.....................................................................................................................................................................Porque não só vives no mundo, mas o mundo vive em ti. .....................................................................................................

sábado, 13 de agosto de 2011

Meu encanto diante da beleza de um jardim

Jardins de Burle Marx - google


Que as dificuldades que eu experimentar
ao longo da jornada não me roubem a
capacidade do encanto.
-Ana Jácomo-


Vejam quem está hoje no Me and You. Tenho certeza que vocês vão adorar.




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Livreiro do Alemão

Otávio Júnior - Folha.com


Otávio Júnior, um jovem de 27 anos que mora no complexo do Alemão no Rio, criou a Barracoteca, um lugar para todos da comunidade poderem curtir o prazer da leitura.

Ele se apaixonou por livros quando achou num lixão, uma caixa com brinquedos velhos e um livro, conta. "À tarde faltou luz e como não podíamos assistir a televisão preto e branco, lembrei do livro."
Ele ficou tão impactado com a descoberta da leitura que passou a matar aulas para ir até o centro do Rio e ficar dentro da Biblioteca do Museu da República, lendo e descobrindo um mundo maravilhoso que passou a descortinar-se para ele.  

Essa atitude pode ser interpretada pelo fato de que nos dias atuais as escolas não atraem ou despertam muitos jovens, principalmente os da classe carente, já que algumas oferecem somente paredes e depósito de alunos, e não escola como espaço de criação e processo de leitura.

No dia 22 de agosto será inaugurada oficialmente a Barracoteca Hans Christian Andersen no lugar de um antigo salão de forró no Morro do Caracol que fica neste imenso complexo chamado Alemão.

Ele conseguiu doação de parte dos livros pelo Ministério da Cultura e reuniu o restante do dinheiro necessário para a montagem deste projeto, cerca de 7.000 reais, através de um
blog que mantém na rede.  

Enquanto o fogo corria solto entre traficantes e polícia naquele imenso complexo de favelas, sem poder sair de sua própria casa, Otávio Júnior escrevia e hoje tem publicado o livro 
"O Livreiro do Alemão".

Leitura não é hábito e sim paixão, como diz nosso querido Rubem Alves.










quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quem sabe, se mudarmos o caminho?


-Pinterest-

Você tem o seu caminho. Eu tenho o meu.
O caminho correto e único não existe.

"Eis o trecho de um poema de Robert Frost:

            Diante de mim havia duas estradas.
            Escolhi a estrada menos percorrida
            E isso fez toda a diferença.

Seguindo a mesma linha, M. Scott Peck, em A trilha menos percorrida, adverte que nada é fácil quando saímos da rota mais comum: "É humano - e sábio - temer o desconhecido, ficar ao menos um pouco apreensivo ao embarcar em uma aventura.  No entanto, é somente com as aventuras que aprendemos coisas importantes."

Ele explica, em seu livro, que o crescimento pessoal é uma tarefa árdua e complexa, que dura a vida toda, e um caminho no qual não existem muitos atalhos, basicamente porque os atalhos são construídos, passo a passo, com as pegadas das próprias pessoas.  No entanto, essa maneira de caminhar em direção ao desconhecido contém sabedoria e realização.  Para Peck, é provável que nossos momentos mais sublimes ocorram quando nos sentirmos profundamente abatidos, infelizes ou descontentes.   É somente nesses momentos que, movidos pela insatisfação, seremos capazes de sair da trilha já percorrida e buscar respostas mais verdadeiras em outros caminhos."



-Extraído do livro Nietzsche para estressados de Allan Percy.




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Inspirações, Artes e Poesia



A Natureza inspira a Arte






E lá no Me and You hoje, uma jovem poeta se inspirou numa grande artista para fazer uma linda poesia.
Compareçam e prestigiem nossa poesia brasileira.
Me and You










terça-feira, 9 de agosto de 2011

Novos Ciganos

A modelo Kate Moss posou em 2009 para a revista V e para entrar de corpo e alma no estilo, passou dias em companhia de um grupo de ciganos para garantir bom resultado nas fotos.

Eu sempre achei cigano um povo esquisito, pra dizer a verdade eu tinha mesmo era uma certo receio de passar perto deles, principalmente as mulheres que sempre estão vestidas com roupas esvoaçantes e coloridas, cabelos longos, algumas pintadas de vermelho ou preto e se elas vinham numa calçada eu atravessava para a outra porque sabia que iriam me abordar para ler a mão, este hábito estranho que têm e dizem, precisam assim fazer para continuarem a disseminar sua cultura ancestral. Então, esta mística de leitura de cartas ou de mãos para saber a sina ou o destino das pessoas não é coisa que me atraia, pelo contrário, nunca quis saber dessas coisas, gosto de viver a vida simplesmente e descobrir a cada dia vivido o bom ou mal do que me está reservado.

Conheço pouco sobre este povo que está praticamente distribuído em muitos países do nosso planeta, mas o que sei é que são nômades por natureza e abaixo o que li na Wikipédia, que são subdivididos em diversos grupos étnicos:


  • Rom ou roma propriamente ditos, presentes na Europa centro-oriental e, a partir do século XIX, também em outros países europeus e nas Américas;
  • Sinti, encontrados na Alemanha, bem como em áreas germanófonas da Itália e da França, onde também são chamadosmanoush;
  • Caló, os ciganos da Península Ibérica, embora também presentes em outros países da Europa e na América, incluído o Brasil.
  • Romnichals, principalmente presentes no Reino Unido, inclusive colônias britânicas, nos Estados Unidos e na Austrália.
  • (Fonte - Wikipédia)


Mas este místico em torno da figura cigana evoca para muitos um total desconhecimento do que significa este povo no contexto global e eu desconheço completamente quem tenha algum amigo cigano ou que faça parte desta sociedade tão antiga e misteriosa.

O que gostamos mesmo é de nos inspirarmos no lado romântico do que a figura de uma cigana evoca.
Assim, roupas coloridas, enfeites, objetos de adorno pessoal ou caseiros, a música com toques de violinos, bandolins, violões, movimentos exóticos e orientais, o Flamenco que é o ritmo mouro, árabe e cigano, enfim todo o universo musical onde os ciganos nascem, vivem e morrem com a música. Sedução, mistério e alegria rondam este povo. (fonte aqui)

Resolvi escrever sobre este tema hoje, porque achei imagens belíssimas para mostrar aqui, mas antes queria fazer um pequeno prólogo sobre o que significam Ciganos no mundo.

A imagens são deste site e o povo retratado como "Os Novos Ciganos" farão parte de uma mostra que será exibida em Nova York a partir de 29 de agosto no Gallery Clic.  O fotógrafo Ian McKell viaja pelo mundo retratando
diversos viajantes e povos de todas as esferas da vida e que escolhem ou procuram alternativas para a sociedade capitalista ocidental, vivendo simples e perto da natureza.

Achei fascinante seu trabalho e as imagens de um povo que quase nada conhecemos, mas que tem entre eles uma estrutura de vida familiar de afeto e beleza.







segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Titica no, no, no!


A imagem é estranha e engraçada, mas se o cachorro pensasse como um ser humano bacana e educado, faria a mesma coisa depois que usasse o meio público para deixar seus dejetos.  Como ele não possui esta nossa inteligência, imagino que alguém um dia vá conseguir treinar o pobrezinho para isso, mas enquanto isso não acontece, o que fazer com tanto cocozinho deixado pelas vias dos bairros, praças e praias?

A cidade em que eu moro é bem semelhante à cidade de Santos.  Cheia de prédios e condomínios verticais e muita gente morando neles.  A cada esquina tem um novo mega empreendimento imobiliário e no lugar onde havia uma ou duas casas, erguem-se agora espigões com muitas famílias morando e, muitas delas, além das pessoas que as compõem, tem um cachorrinho ou cachorrão de estimação.  Portanto, não é incomum vermos pelas manhãs ou anoitecer, alguns donos passeando com seu pet a fim de que ele deixe nas ruas suas necessidades.

Noutro dia eu vi o cúmulo da atitude anti social, uma mulher com um cachorrinho branco, gracinha, peludinho, estava em frente à garagem de uma casa e aguardava-o tranquilamente fazer suas necessidades. 
Assim que ele acabou, ela pegou-o no colo, abriu um carro estacionado ali mesmo na rua, entrou, bateu a porta e foi embora.    Eu estava a pé, mas minha vontade foi correr atrás dela e dizer-lhe algumas palavrinhas simpáticas.

Bom, mas campanha para educação ou incentivo a não praticarem esta atitude, simplesmente não existem.  Não sei se na sua cidade vocês têm o mesmo problema, mas por aqui é coisa rotineira.
Nos cinco anos em que moro aqui, nunca vi nenhuma atitude da prefeitura neste sentido, aliás dizem que o prefeito daqui estava com uma doença e muito mal, mas isso foi depois que aconteceu aquela tragédia que todo mundo viu pela mídia, o tal desabamento do Morro do Bumba.  O sujeito sumiu, tomou Doril e ficou quietinho até agora, quando enfim, ressurge para candidatar-se à mesma Prefeitura desta cidade.  Coisa de um país que não é sério, ainda.  
E o povo, de qualquer classe social, só acerta o passo quando as leis são vigorosas ou mexem nos seus bolsos.

Então, haja cocô de cachorro nas ruas!  Um ou outro cidadão mais consciente, sai com seu cãozinho e leva um saquinho plástico para fazer a limpeza.

Mas, acontece que lendo agora a respeito de sustentabilidade (aqui), constatei que o cocô recolhido em sacolinhas plásticas, além de aumentar o volume de lixo urbano, libera metano, um gás de efeito estufa 23 vezes pior que o gás carbônico.

Entretanto existe uma saída, alguns designers da cidade de Cambriedge, no estado de Massachusetts (EUA), parecem ter resolvido o impasse: usar os excrementos animais para gerar energia em praças e parques.



O Park Spark Project sugere que os donos dos cachorros recolham o cocô em sacolas biodegradáveis e a joguem em um digestor de metano, instalado nesses locais públicos. A queima do metano alimentaria os postes de luz, não apenas impedindo que o gás fosse para a atmosfera, como também economizando energia vinda de outras fontes poluentes como o carvão.



Esta será uma solução maravilhosa e quem sabe poderão utilizar em várias outras cidades do mundo, principalmente estas com grandes populações urbanas como as do nosso país.

E tem também uma outra saída que o governo da cidade de Nova Taipé, no norte de Taiwan, apostou para incentivar os moradores a recolher as fezes de seus cães, que andam emporcalhando as ruas da cidade - uma barra de ouro por um pouco de titica canina.  
Isso porque, apesar das campanhas públicas de conscientização, os taiwaneses parecem resistir a adquirir esse hábito, quando saem para passear com seus bichinhos de estimação, transformando o cocô dos animais em um dos maiores problemas da cidade. Diante da situação, o governo resolveu adotar uma nova medida: a partir de 10 de agosto, quem apresentar, às equipes de limpeza do governo, as fezes do seu cachorro poderá ganhar até US$ 2.100.
Na verdade o cidadão receberá um tíquete que poderá participar de um sorteio que premiará três moradores da cidade com barras de ouro avaliadas em US$ 420, US$ 630 e US$ 2.100. O número de tíquetes por pessoa é ilimitado – ou seja, a cada passeio com o cachorro, as chances de ganhar aumentam – e o resultado do sorteio será divulgado em outubro.

Estão pensando também em lançar outra ação - recompensar os cidadãos que tirarem fotos daqueles que não limparam a sujeira dos seus animais e as enviarem às autoridades, com o endereço do local.

Estes métodos empregados servirão para gerar energia a fim de iluminar praças e parques.

E eu fico aqui pensando com meus botões - esses políticos viajam tanto para verem as novidades implementadas lá fora e o que fazem quando retornam?