Quem quer macaron?

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Neste sábado eu dei de cara com uma vitrine linda de uma doceria antiga lá na serra. Tantas tortas delicadas, fofas, enfeitadas com leves coberturas, algumas coloridas, florzinhas, pérolas, suspiros e tanta coisa de novidade que há neste negócio atualmente.  

De repente, meus olhos se prenderam numa torre de rodelinhas com colorido suave, formando uma pirâmide degradé em vários tons pastéis. Eram os famosos macarons, doce italiano chamado de maccherone e que os franceses desenvolveram depois que a corte de Catarina de Médicis  o levou para a França  e sua receita era mantida em segredo, atendendo apenas à nobreza. São recheados de nozes, avelãs, amêndoas ou castanhas, uma especialidade que já fabricamos muito bem por aqui.  É um doce leve  com sabor delicado e que parece derreter na boca, sendo quase impossível comer apenas um.

Por isso mesmo não ousei pedir nenhum, mas fiquei com eles na cabeça até agora, porque não é tão somente pela delícia que é sua mistura, mas também pela beleza plástica do mesmo, causando um impacto visual que fica difícil rejeitá-los.

Aha, mas eu fui firme, não comi!  

Peraí, eu  falei que não comi os macarons, mas comi dois, eu disse dois, casadinhos, aquele docinho que mistura brigadeiro branco com preto. 

Não tem jeito, eu sou uma formiguinha mesmo! Mas, resolvi então pesquisar e saber mais sobre os macarons.

E se você clicar na imagem lá em cima, vou levá-los a um passeio maravilhoso, apenas para ver, lógico, mas quem sabe um dia poderão ir pessoalmente a este templo* de delícias e se esbaldar com alguns macarons coloridos.

*-Aqui você poderá visitar o site da Ladurée e saber mais sobre sua história. É lindo, muito fofo este site, não deixem de ver.