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quinta-feira, 11 de março de 2010

Tem dias que me sinto uma Forrest Gump, meio perdida.




Este blog nunca foi lugar de lamuriações, tristezas e tampouco usado para fazer propaganda política de um ou outro partido, assim como nunca foi usado para meter o malho diário das mazelas do meu país, afinal isso já tem muitos que fazem  por aí,  como jornais, televisão e revistas que mostram para dentro e fora do Brasil como é nosso dia a dia, às vezes bastante sensacionalistas outras, cruelmente verdadeiros. 
Pois enquanto lanchava num fast food em Lisboa, a televisão estava conectada na Record do Brasil e me sentia incomodada com as notícias horripilantes que eram mostradas para um povo diferente do meu, ali tão longe, sobre mortes, assassinatos, roubos, falcatruas e uma série de atos criminosos que deixa qualquer brasileiro roxo de vergonha diante de uma situação como aquelas.

Mas, afinal, ficar indiferente também não dá!  Parece que o laço está se apertando demais e já virou um nó, difícil de desatar a cada dia, mês e ano que passa.  E por mais otimista que sejamos, por mais amantes desta terra que vimos sempre tão maravilhosa, cheia de recursos naturais, gente humilde e trabalhadora, gente que depositou tanta expectativa nos novos tempos e ver nossos princípios básicos indo pro beleléu, valores tão bem seguidos por nossos pais e avós, passados com carinho para nós e que, tentamos, passar para nossos filhos também, mas que diante de tanta falta de educação e desrespeito, tem transformado em abismo profundo as relações inter-pessoais entre uma classe e outra.  Aliás, acho que dentro de uma mesma classe já existem estas diferenças e para arrumar tanta coisa, precisaremos de muitos anos de trabalho e muita vontade política principalmente.


Cheguei à conclusão de que não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco. Acho que somos pobres porque nos falta atitude, falta vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

Minha indignação tem sido grande em várias situações. Desde a dificuldade para exercer meus direitos de cidadã, como simplesmente conseguir atravessar uma rua, só colocando meu pé na faixa (hoje quase que uma moto me atropela); ter um trabalho bem feito pela pessoa que está sendo paga condignamente para fazê-lo em minha casa; ter segurança para ir e vir onde quer que eu queira e a qualquer hora; ser atendida por um profissional de saúde com, no máximo, 20 minutos de atraso, afinal também tenho um monte de outras coisas para fazer e resolver e marquei dia e hora para a consulta; não ter que colocar vidros fumês no meu carro, por conta do medo que uma cidade grande passa, com pedintes em semáforos fazendo números circenses com fogo e tudo o mais e bem ao lado dele, um guarda de trânsito que só faz apitar, mas não inibe nada disso,  ou mesmo assaltantes motorizados; dormir  sem levar susto no meio da noite ao ouvir uma granada sendo lançada  dentro de um túnel;  saber que a pessoa que recebe uma bolsa alimentação da igreja, recebe também mais três de outros lugares e ainda vende uma delas;  ver noite e dia, luzes acesas em um barraco de favela e que o 'gato' dele sou eu e outros que pagam ... e um monte de outras coisas que todo mundo sabe e nem dá pra enumerar aqui agora.  

Então é isso, falei!  Talvez, você meu caro amigo, não queira participar deste meu post enxaqueca, talvez até nem ache que essas coisas que enumerei sejam assim tão relevantes diante de uma cidade com mais de 450 mil pessoas, vão me dizer que tem lugar pior, bem pior e eu sei disso.  Nem digam-me para eu mudar de país se me incomodo tanto, porque não é isso que quero, nem devo ou mereço, afinal, sempre fiz direitinho o dever de casa.  Equiparar-nos com um Haiti, Somália, Afeganistão também não vale, não tem nada a ver!  E resolvi escrever isto, meio impulsivamente até, depois que conversei com uma amiga paulistana querida e que me contou uma estorinha tão sórdida que aconteceu com ela dias atrás, a qual aumentou mais ainda minha indignação.

Achei este texto abaixo, sem autoria, e repasso para complementar o que falei acima e, se você não concordar comigo, tudo bem, entendo sua posição, mas se for pra jogar tomates, tubo bem também.  Aproveito e faço uma saladinha.  
Liga não, hoje me sinto como o Forrest,  perdida em meu próprio país e minha perplexidade.






A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que tem mais de 2000 anos e são pobres.
Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos. A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.
O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.
Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o tranformou na caixa forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.
A raça ou a cor da pele também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos. Qual é então a diferença? A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.
Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

A ética, como princípio básico.
A integridade.
A responsabilidade.
O respeito às leis e regulamentos.
O respeito pelo direito dos demais cidadãos.
O amor ao trabalho.
O esforço pela poupança e pelo investimento.
O desejo de superação.
A pontualidade.




20 comentários:

Silvia Masc disse...

Beth,

Ontem quando mencionei no post anterior as pessoas que iriam usar o sutiã da Norminha, esqueci de acrescentar que essas pessoas também votam.
Sei claramente como você se sente, estou vivendo um momento, aonde isso tem sido jogado na minha cara quase que diáriamente, tenho até alguns exemplos.

Vendi meu apartamento, tive que apresentar certidão negativa de 10 cartórios, sim , 10, mais certidão negativa de débito com a Receita Federal, tive que provar que eu nunca havia sido processada, que eu não tinha meu nome no Serasa e SPC, certidão negativa de débito com a Prefeitura e outras que não me lembro. Óbviamente tive que pagar um despachante para providênciar tudo isso já que os entraves burocráticos são tantos, que eu não conseguiria, entraves que na minha opinião sáo criados para favorecer despachantes.

Quando vendi, chamei uma corretora, que captou os clientes interessados. Imediatamente após a venda, 3 dos fucionários do condomínio, vieram me procurar, exigindo uma gratificação, alegando que é "praxe", fala sério.... eu não combinei nada com eles sobre isso, eles não tiveram qualquer participação na conclusão do negócio, porque eu tenho que lhes dar gratificação? Quando saio do carro, com as mãos cheias de embrulhos, tenho que fechar a porta com o bumbum, pq. os que estão por perto, desviam o olhar, e ainda querem prêmio?

Ontem, eu pedi a administradora do meu condomínio, uma Certidão negativa de débito, fui informada que teria que pagar por uma folha de papel, que a lei determina que eles me forneçam a quantia de 50 reais, alegando o custo do motoboy, 1o. que um motoboy não cobra essa quantia, segundo eles tem malotes 2x na semana de lá para o condomínio, juro perdi a calma, tenho me sentido achacada, coagida e espremida por pessoas que querem "ganhar no mole" .

Por outro lado, trabalhamos 5 meses ao ano, apenas para pagar impostos, e nesses 5 meses, temos que pagar plano de saúde, e escola , já que o que é nos oferecido gratuitamente não é o que almejamos para nós e para os nossos filhos.

Então minha amiga, sou solidária com você, na sua indignação, não que esses exemplos, definam o perfíl de todos, há milhões de pessoas corretas e decentes, mas observo que o mal exemplo dos governantes está conseguindo contagiar algumas pessoas.

Confesso que me sinto cansada, desanimada e triste, e esses sentimentos sugam a minha energia, e nesse momento preciso muito dela.

Beijo com carinho.

Beth/Lilás disse...

Obrigada Silvia, por ter sido a primeira a comentar por aqui e fazer coro comigo.
Eu sei o que vc está passando e vejo, com tristeza, como os abutres se aproximam numa hora dessas.
É a tal questão de ética que falei aí no post.
um abraço querida

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Glorinha L de Lion disse...

Web Mana! Que post! MARAVILHOSO! Quem dera que todo mundo colocasse a boca no trombone assim, desse jeito, bem escrito, bem descrito e muito bem falado! Mandou muito bem amiga!
vc sabe o QUANTO concordo com vc sobre tudo isso...já falamos várias vezes sobre o assunto...também ando cansada, tenho mil coisas pra falar lá no blog, mas não vejo as pessoas reclamarem, não vejo ninguém se colocar...só dizer que é isso mesmo, coisa e tal...se todo mundo que pode, escrevesse algo, acho que alguém iria ler e ver que nem todo mundo abaixa a cabeça e acha genial essas coisas que mandam no nosso país e ainda se acham o maior, o melhor...enquanto a gente, que paga imposto, não rouba luz, não ganha mil bolsas, paga por tudo, até pra ter atendimento de saúde...é quem mais sofre na pele...
Ando cansada de ser feita de palhaça, e ainda ter que fingir que tem pena da camabada qaue vive às nossas custas e não quer fazer nada, so ganhar...tô cheia amiga!
Se pudesse, me mandava daqui...
Beijos.

Lucia disse...

Como voce sabe, eu realmente nunca experienciei isso, pois sai do Brasil ainda muito nova. Sai antes de "virar gente", ou seja, nunca dirigi, trabalhei ou tinha consciencia das coisas de uma vida de adulto.

Se bem que tb na minha epoca de crianca, mesmo tendo crimes por ali, eu ainda tinha a liberdade de sair pra brincar na rua e sair pra andar de bicicleta pelo bairro com os amiguinhos e sem minha mae se preocupar.

Minha experiencia num outro pais eh completamente diferente e quando leio ou escuto relatos assim do pais onde passei minha infancia, me faz acreditar que nada nunca vai melhorar. Sabe porque?

Porque sempre ouvi desde pequena que o Brasil ia melhorar, que isso e aquilo, mas na minha opiniao, mesmo nao morando ai, parece que so esta piorando! Niteroi nao eh mais o mesmo lugar calmo onde eu cresci (vi isso quando visitei minha cidade no ano passado). Muitos predios, carros, transito e pessoas. Nao era bem assim. Mas foi maravilhoso voltar la.

Nao sei, Web-mae. Pode ser que as pessoas achem que elas estao sozinhas quando pensam assim e nao agem simplesmente por isso. Ou seja, nao fazem sua parte pois acham que uma pessoa so nao faria diferenca. Acho tao importante cada um fazer sua parte! So assim as coisas vao melhorando aos pouquinhos ate que chegue num ponto onde voce se sente bem.

Olha, Al falou uma coisa pra mim uma vez que ficou na minha cabeca. Eu gosto de correr quando dirigo. Tenho o pe pesado no acelerador, como ele diz, rs. E as vezes reclamo de ver tantos carros de policia pra tudo quanto eh lugar por aqui pra manter a ordem e reinforcar a lei de velocidade. Ja tomei duas multas (por motivos diferentes) e como reclamei!

Ai ele vira e me diz: "Nao reclama, pois foi sua culpa que voce tomou multa. Voce nao fica grata e contente por esses policiais estarem em tudo quanto eh lugar pra manter tudo certinho? Por isso que aqui nao eh como o Brasil, pois eles reinforcam mesmo a lei e ao mesmo tempo te mantem protegida e mantem seu direito de cidada."

Olha que ele nunca foi ao Brasil. Disse isso so por ler e ouvir as historias de como eh ai. E achei que ele estava coberto de razao. Tenho que ser grata de morar num lugar assim e parei de reclamar na mesma hora.

Quem sabe um dia as coisas mudem? Sera?

bjos

Lu Souza Brito disse...

Oi Beth,

Não tenho nem o que complementar...seu post está preciso. E nao se incomode, esta "Enxaqueca" é de muitos. Eu compartilho da mesma opinião que você, mas nao tenho a mesma familiaridade com as palavras para me fazer clara, como é o seu caso.

O estranho é que cada dia mais vimos as pessoas "acostumar" com o que errado, com o que é ilegal. Talvez por exemplo dos nossos governantes, talvez com a simples desculpa de "ele pode, eu posso também", o que me leva a pensar que alguém que começa a agir de má fé, sem integridade, sem respeito ao proximo, as leis, enfim...este alguém nunca foi íntegro realmente e na primeira oportunidade, utiliza-se de uma justificativa esfarrapada qualquer para mostrar seu mau caratismo.

Beijos querida!

Heloísa Sérvulo da Cunha disse...

Beth,
Concordo inteiramente com as suas colocações. O que faz a diferença entre um país e outro é exatamente a cultura, a educação.
Temos que dar a maior ênfase à educação, pois acho que só assim conseguiremos mudar o comportamento das pessoas.
A educação é transformadora, e só ela permitirá um povo respeitador, responsável, íntegro e ético.
Infelizmente é um processo que demora bastante, mas precisa ser iniciado. É tarefa para muitos anos e muitas pessoas e, aqueles que são conscientes, devem procurar descobrir o que podem fazer para colaborar.
Parabéns pelo texto.
beijo.

♕Miss Cíntia Arruda Leite ღ disse...

Admiro você, porque vc não é só de falar para boca para fora! Você é uma brasileira que faz muito, seja pequenas ou grandes atitudes, que fazem toda diferença.
Eu também ando muito chateada, mas principalmente com o povo que só sabe reclamar e não faz nada!
Parabéns pelo post e pela iniciativa!

beijos

Luciana disse...

Beth, desabafa a vontade, quero ver se aparece alguém que conta uma coisa diferente e assim possa te criticar.
Fiquei bege de verde e amarelo com o que a moca do primeiro comentário passou só com a venda do apartamento, e por aí vai.
Essa dos funcionários chegarem junto cobrando, que coisa horrível, não acredito que existe essa praxe, e é quase uma imposicão deles.
Assusta!
Beijo

ML disse...

Num país onde o ano "útil" começa depois do Carnaval e para por causa da "copa do mundo", é isso aí.

Coitado de quem é sério.
Que vai votar à toa, mais uma vez...
Que #$%¨¨&&*)(!!!

bjnhs

Eduardo disse...

Beth, seu desabafo reflete o que todos nos brasileiros que querem o o melhor para o nosso pais, sentimos. Fico revoltado ao ver que a maioria que decide quem vai governar o pais nao tem conhecimento do que esta fazendo e acaba sendo manipulada por aproveitadores, mentirosos e ladroes que continuam impunes e tentam se perpetuar no poder. Entao o Lulo eh um grande presidente? O que eh que ele fez? Nao vale mencionar o que foi criado por outros e que ele herdou. O Brasil tem uma boa imagem internacional? Sim! Mas nao eh merito do governo, mas do povo que trabalha e procura fazer o melhor apesar de ser roubado e dificultado pelo governo. O que pode ser feito? Educacao para aprender as coisas e melhorar a atitude. Parar de votar irracionalmente. O Lulo rouba? "Claro que nao", apenas o filho dele tem agora um patrimonio de mais de um BILHAO de Reais. Sim, mais de UM BILHAO de Reais. Ganhos honestamente? Risivel... O Lulo nao sabe de nada e nao tem nada com isso. Ja ouviram isso antes? E agora depois de um sindicalista semi analfabeto, porem aproveitador e com vocacao a despota,o Brasil corre o risco de ter uma guerrilheira e sequestradora no lugar da presidencia da republica que esta vago ha quase 8 anos. Vamos conscientizar as pessoas, que aprendam a exigir os seus direitos e que se cumpra a lei para todos, inclusive os marginais e politicos que pertencem a mesma classe. Sera que a maioria vai aprender a votar? Vai enxergar alem do discurso enganador e demagogico?Por outro lado esta melhorando, pelo menos agora ja se denuncia livremente (exceto se for do PT). Em breve, espero, comecarao as punicoes. Sim tem solucao, mas a medio prazo.
Eduardo

Isabel disse...

Querida Beth, esse tema é muito complexo. Mas acho que você tem razão em se rebelar contra as situações que te deixam dececionada e triste com o teu país. Só assim é possível evoluir.
Acho que a educação e a formação de um povo tem muita importância. Os países que investiram a sério na educação são aqueles que hoje são países ricos, estáveis, onde as pessoas vivem em paz e segurança num ambiente de civismo.
Eu também sou crítica em relação às coisas que não funcionam aqui no meu país e acho que essa atitude é certa pois se ficarmos todos calados e conformados as coisas nunca vão mudar. Força Beth. Força Brasil.
Bjs de Lisboa :)

Anônimo disse...

Oi Beth, gostei do seu desabafo, são situações que se nãoaconteceram, podem acontecer na vida de qualquer brasileiro...A não ser os da "classe A", que de A só tem em corrupção!
Eu vivo num país tb em desenvolvimento, com muitos problemas parecidos com o Brasil, porém aqui eu me sinto muito mais segura. A violência não chega a ser absurda como está no Brasil!!!
A região sudeste da Turquia é uma região de conflitos, fronteira com Iraque, Irã... e naquela região tem a questão do povo curdo querendo independência dentro de território turco, o que gera mt conflito e ações terroristas. Estou longe disso e sei que de vez em qd vem um e solta uma bomba nos grandes centros...Não tem acontecido mt ultimamente por conta de privilegios q o governo turco tem concedido aos turcos, mas mesmo assim sempre existe uma tensão...Apesar disso tudo, não ando na rua com tanto medo como andava no RJ! É sério!!! Pra sentirem como ta feia a coisa no Rio.

Esperamos que um dia ouçam a nossa voz, já rouca, de tanto protestar!!! Não dá pra continuar desse jeito não...

RoCosta disse...

Beth não há o que acrescentar neste post e estou com voce.
E foi com enorme tristeza que li sobre a morte do cartunista Glauco e seu filho de apenas 25 anos.
Beijos muitos!

Cristiane A. Fetter disse...

Beth, este monte de problemas também é uma questão cultural e antiga, infelizmente.
Leia o livro 1808 e você vai entender um monte de coisas, não que eu ache que esta seja a explicação e que temos que aceitar, muito pelo contrário, mas isto ajuda a entender o motivo e o que temos que fazer para mudar isso.
bjks
ps.: desabafar é sempre bom.

Lara disse...

Não é nenhuma novidade que eu gostei! Gostei do texto do final, muito bom. Tava com saudades daqui. Blog serve pra a gente escrever o que tá com vontade, não importa o que é.
beijos

Léo C. disse...

Apesar de ter alguns pontos do seu post que eu puxaria uma conversa mais ampla (como nas suas razões pra sua indignacao), eu concordo tanto neste post quanto no mais recente que sem educação (que todos tenham possibilidades de estudar ao ponto de saberem que podem mudar de vida)a coisa não vai andar nunca.

Abraços!
Léo, do degêlo finlandês.

Glorinha L de Lion disse...

Só uma coisa a acrescentar...cadê os o povo que dá 80% de aprovação pro mulla?????Não sabe escrever...deve ser isso...
Bjs.

Anônimo disse...

Oi Beth! Então aqui a culpada foi a Somnia, que te ligou no meu blog, que me ligou no teu. :)
Esse teu post coloca em palavras um tanto da minha 'agonia' enquanto no Brasil. Me perturba ser considerada 'a estranha' quando fa´co algo justo, pensando no outro, por mais que eu não conhe´ca o tal outro. Me perturba ter recebido uma educa´cão que eu pouco encontro quando coloco o pé pra fora de casa.
É a cultura brasileira que mina o desenvolvimento do país. A cultura da malandragem de uns e do medo de ser passado pra trás dos outros. A cultura do reclamar mas não lutar. E é a cultura que me divide quando falamos em come´car nossas vidas profissionais no Brasil. Me deixa mesmo pensando se o nosso país infelizmente vai pra sempre ser só 'o país do futuro'.
Beijos e bom domingão! Gostei do que ví e voltarei mais vezes. ;)

Sonia H disse...

Beth,
Eu compartilho as mesmas queixas que você. É como se nós que cumprimos com os 'deveres' bem direitinho - por que nos foi ensinado a sermos éticos (em um outro tempo), e que não importava o poder aquisitivo de cada um, nós os pagantes das multas, dos impostos, das tantas taxas que nos são impostas goelas abaixo, fossemos na verdade os verdadeiros otários dessa triste história.
Publique sempre sim as tuas indignações pois saiba que você não está sozinha neste lamento.
Beijos,

Prof. Ronaldo Nezo disse...

caríssima, você me fez lembrar de um comentário do alexandre garcia.

na última vez que esteve em maringá, ele falou: pense por alguns instantes... se tirássemos o brasileiro daqui e trouxéssemos os japonses, nosso país seria ou não melhor?

a resposta sai espontaneamente: sim.

o problema é que, com ela, admitimos que somos os responsáveis por tudo que temos ou deixamos de ter.

blogdoronaldo.wordpress.com