E Viva la Vida!

Oi, meu povo e minha póva!

Como vocês sabem, estou desde a outra semana por aqui nas montanhas e, apesar do clima fresquinho e da delícia de Natal que tivemos, tudo na mais perfeita paz e harmonia, fico completamente ilhada em relação ao mundo virtual.  A conexão tem sido muito difícil, oscilante e desanimadora, pois quando leio alguma coisa   e

vou comentar, perco a conexão e tenho que reiniciar tudo outra vez. Aí acabo desistindo.

Mas, hoje, segundona, muita gente já de volta ao trabalho e por aqui uma calmaria relaxante,  maridex deitadão no sofá, tirando uma pestana, uma fontezinha que tenho na varanda ligada, fazendo barulhinho de água e um galo retardatário cacarejando não sei onde, completamente fora de hora, afinal já são 11 e pouco da manhã, mas por aqui até os galos acordam tarde.  E eu aqui, um pouco animada com a conexão que está dando uma colherzinha de chá e aproveitando para dar notícias do front pós natalino.

Pra variar, uma certa dor na consciência por ter "enfiado o pé na jaca" mais uma vez e comido todas as tentações que estes dias nos ofereceram.   Não deixei minha mãe fazer rabanadas este ano, por julgar que sempre tem muita variedade de doces e salgados engordiets, mas não adiantou muito, pois o dia seguinte ao Natal ,  foi o aniversário de minha mãe - dia 26 - teve então mais bolo de aniversário que minha irmã fez, um panetone trufado que minha amiga Fafá nos trouxe, rabanadas que encomendei para o lanche daquela tarde com amigas e salgadinhos de festa para celebrar os 78 anos de idade de dona Ritinha que estava linda, como sempre e super feliz com isso tudo.

O tempo passa rápido demais e o que conta mesmo são esses momentos de felicidade junto aos que amamos, as celebrações que poderemos recordar um dia com alegria e a satisfação de uma vida bem vivida, buscando a tal felicidade nas coisas simples, nos atos carinhosos, nas doações do nosso tempo e do nosso trabalho em prol da união daqueles que consideramos importantes em nossa existência.

Enquanto escrevo essas minhas abobrinhas, olho pela janela e vejo uma linda flor cor de rosa de uma trepadeira que eu pensava que iria morrer no meio do inverno, mas está lá, subindo pela parede lateral, agarrando-se a um fio de telefone e enroscando-se nele, buscando o sol e a vida consequentemente, como todos nós neste mundo, sempre buscando um novo dia, um novo amanhecer, agarrando-nos à vida, celebrando enquanto temos saúde e tempo para viver, como minha mãe, como nós que daqui há poucos dias estaremos vibrando com mais um ano que nos será concedido, cheio de esperança e graças.  E que assim seja!

Então, Viva la Vida!   Beijos para todos vocês meus queridos amigos.