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sexta-feira, 15 de março de 2013

Todo ser humano é um estranho ímpar.


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Igual - Desigual 
(Carlos Drummond de Andrade, "A Paixão Medida"

Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais.
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são
iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todas as experiências de sexo
são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
e todos, todos
os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou
coisa.
Não é igual a nada.
Todo ser humano é um estranho
ímpar.

Nós somos únicos, embora tenhamos atitudes iguais, muitas vezes movidos à paixões coletivas.
Eu me interesso pelo ser humano com sua própria expressão, suas experiências e vivências e que se mostra no seu universo grandioso e particular.
Nesta última semana alguns fatos me chamaram a atenção, principalmente as manipulações de massa, e tudo isso me fez refletir cada vez mais sobre o que sou, o que já fiz e o que pretendo ainda fazer para continuar este meu caminhar. 
De uma coisa tenho certeza até agora, vivo como imaginei que seria minha vida, com amor e pelo amor, não sou afeita a pensar com as massas, tenho dignidade e estou sempre em busca de conhecimento geral e sobre mim mesma, principalmente, porque me considero exatamente este
'estranho ímpar'.  




10 comentários:

chica disse...

Lindo poema, lindo te ler. E apesar de tanto comportamento apenas das massas, manter nossa individualidade no pensar e ,principalmente no agir, é fundamental. Ser fiéis ao que pensamos e acreditamos! beijos,tudo de bom,lindo fds! chica

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Beth
É essa singularidade que nos faz ver de forma diferente, tudo que aparentemente é igual.
Bjux

Beatriz disse...

Ei Beth!
Que bom que não sou só eu que me acho um ser estranho único neste planeta......Ufa!

Beijos e um lindo fim de semana!

Bia
www.biaviagemambiental.blogspot.com

Teredecorando disse...

Olá Beth,
Mesmo que as imposições das massas estejam por todo lado, temos que ter a nossa individualidade e acreditar que o nosso modo de ser, mesmo que vá contra a tudo e a todos, mostra o nossa personalidade e nosso modo de ser e de viver.
Amei!
Bom fim de semana. Estou empolgadíssima e feliz com o seu Yes!!!!!rs

Lúcia Soares disse...

Beth, que lindo, Drummond, o mineirinho sabido, que nunca perdeu sua mineiridade, no jeito desconfiado de ser.
Também me acho única, ímpar, mesmo com todas as atitudes que pareçam nos massificar. Dentro de mim mora uma pessoa que até hoje não conheço.
Beijo e bom fim de semana.

Calu Barros disse...

Os pares e os ímpares são instâncias das muitas esferas vivenciais que em espiralados vórtices nos provocam igualdades e diferenças alternadas, porém, marcadas por nossas escolhas, por nossa singularidade em estarmos hora numa, hora noutra escala.
Nem sempre familiar, nem sempre exótico, mas continuamente único.

Atualmente visito o mundo dos naturais multiplicativos,onde vivo o amor elevado a grandes potências:7¨ por 1000000= amor infinito!

Lindo fim de semana, amiga.
Bjkas acaloradas.
Calu

JAN disse...

Olá Beth! É mesmo...
Todos somos únicos em cada um de nós e iguais a todos.

Beijos curitibanos.

Abração
Jan

pensandoemfamilia disse...

É esta singularidade que me apaixona e me faz ter tolerância com as pessoas que por vezes percebem a vida e vivem de forma tão diferenciada.
bjs
Bom ínicio de semana

Maria Célia disse...

OLá Bety
Certamente somos únicos, cada um com sua particularidade, apesar de vivermos num mundo massificante.
Beijo

R. R. Barcellos disse...

É a biodiversidade...
Abraços.