O nosso lar, nossa casa, é o que todo ser humano necessita para se abrigar e ter sossego,
aconchego e paz. Mesmo quando viajamos para os mais lindos lugares, a volta ao lar é sempre o melhor de tudo.
Alguns lares, têm já na porta de entrada, a amistosidade, o carinho, o perfil da pessoa que ali habita.
Noutros, denunciam claramente que não querem envolvimento com vizinhos e afastam de imediato qualquer pessoa que por ali chegue. São casas sem vida, sem luz, sem graça, sem capricho, sem uma flor na janela
ou no jardim, refletem a dureza ou dificuldades de seus moradores. Se andarmos de ônibus pela cidade, principalmente aqui no Rio de Janeiro, veremos amontoados de moradias assim, mal cuidadas e sempre em
construção, puxadinhos pra cima, sem emboço e pintura, eternamente. Muitas vezes não é falta de dinheiro e sim de carinho, de cuidado ou de leis que obriguem o cidadão pelo menos a pintar sua moradia ou fazer uma calçada.
A casa da gente é nosso santuário, por isso devemos convidar para ela aqueles que realmente acreditamos merecer nossa confiança e amizade, assim como limpá-la, cuidar de sua aparência, tanto dentro quanto fora, faz parte da nossa vida em sociedade e contribuição para uma cidade melhor e mais humanizada.
Neste mundo tão vasto há pessoas que ainda sofrem a falta de abrigo, de um lar, de uma casa de verdade. E impressiona muito ainda saber que algumas vivem em condições sub-humanas, sem o mínimo necessário que uma simples moradia exige, como água, energia e esgoto.
Noutro dia assisti pelo Net Geo uma curiosa e triste realidade a que vivem muitos filipinos pobres, desassistidos pelo governo e que, em busca das boas oportunidades, foram para Manilla, a capital, e não encontrando empregos e consequentemente moradias, foram morar no maior cemitério da cidade, o North Cemetery (fotos abaixo Google). São mais de 10.000 pessoas vivendo hoje na mais absurda e bizarra condição, pois vivem na moradia dos mortos, mesmo estando vivos. Como alguns habitantes deste lugar herdaram mausoléus de seus avós ou bisavós, acharam-se no direito de morar ali também, mesmo estando vivos, mas a necessidade de sobrevivência os levou a este lugar e modo de vida tão insólitos e sub-humanos. (Vejam o vídeo abaixo sobre esta triste realidade)
Imagens Google-North Cemetery Manilla
Por outro lado, num exemplo de moradia e estilo de vida milenar, os mongóis, povo nômade por excelência, moram em tendas que eles levam para todo lugar, algumas até urbanas com todo tipo de eletrodomésticos e inseridas no contexto de um bairro. Sua ancestralidade ainda é bastante presente e o povo mongol adora manter certos hábitos repetidos por centenas de anos, mesmo sendo em um pequeno espaço de uma tenda.
O ser humano sempre se adaptou aos lugares mais inóspitos deste mundo e, na verdade, o propósito é sempre o mesmo, encontrar um lugar para chamar de Lar.
E nós que temos a benção de viver em casas ou apartamentos bem equipados e com todo o conforto que um ser humano precisa e merece, devemos agradecer todos os dias por esta maravilhosa dádiva e oferecer, no mínimo, o cuidado e limpeza, embelezamento e graça às nossas moradias, pois tudo isso fará de nosso mundo um lugar melhor para se viver e aproveitar dias de prazer no aconchego do sagrado lar.
24 comentários:
Olá Carioca, recebi o seu abraco, e olha fiquei muito feliz em saber de seu retorno, vc é bem mais que bemmmmm vinda, fizeste falta viu?
Sobre eu texto, eu sempre digo é otimo sair de casa e dar um volta nem que seja no outro quarteirao, mas quando se gosta d eonde se vive, voltar é milhares de vezes melhor.
Ser grata por ter um lugar pra voltar é tudo, tem gente que até queria voltar pra algum lugar, mas nem isso tem.
Um cheirao quase quente, por que a primavera ta pintando por aqui. obg por me avisar de sua volta. bjs
Temos mesmo muito a agradecer. E o melhor lar é onde nos sentimos bem...
Adorei ver as imagens das casas italianas e suas flores nas janelas. Lindo!!! Uma semana bem legal ,tudo de bom,chica
É realmente triste ver alguns lares caindo aos pedaços. Papai e mamãe sempre tiveram moradas simples, mas sempre com muitas flores, com um terreiro limpinho, cheio de hortaliças e pés de frutas. Um crochê sobre o encosto do sofá. Uma colcha de crochê feita no maior capricho, tapete de retalhos, um caminho de mesa, panos de prato alvos. Coisa mais querida. Eu amo a casa dos meus pais e com eles aprendi a cuidar da minha. Beijocas!
Concordo inteiramente com vc amiga. Nossa casa é mesmo nosso santuario, nosso ponto de apoio, de identidade. Todos os lugares por onde andamos, é bom mas...voltar pra casa...é a melhor coisa.
Boa semana pra vc. Bjs
Beth,
Dói muito saber que milhões de pessoas não têm uma moradia digna.
Realmente, temos que agradecer muito por vivermos em uma casa com todo conforto.
E, também, temos que nos perguntar o que poderíamos fazer para minorar esse problema, praticamente mundial, da falta de moradia.
Beijo.
Realmente ,Beth, nosso lar é um cantinho especial e reflete exatamente o que somos.
Triste condição a dos filipinos! Deprimente mesmo!...
Felizes os que habitam um lar aconchegante e ali podem refazer suas energias!...
Um beijo de carinho!
Rose
Oi Beth
Tô impressionada com as imagens daquele povo vivendo no cemitério, em mausoléus, que coisa horrorosa.
Graças a Deus temos uma casa confortável, podemos chamar de lar, pois ali reina amor, união, harmonia e organização.
As imagens da Toscana são um verdadeiro colírio para os olhos.
Bjo e boa tarde.
É dificil vivermos nessas desigualdades, o ser humano está deiixando de olhar para o humano.
Somos felizes, realmente, de termos nosso espaço privado. Todo ser necessitada de um lugar digno para viver.
bjs
Amiga querida
Sempre que viajo ficou super ansiosa e feliz, mas todas as vezes que retorno para o meu cantinho a alegria é muito maior!
E o melhor, para dar valor ao que temos, é olhar ao redor! Me dói o coração.
Belíssimas fotos! Sempre digo que San Gimignano parece casinha de boneca!
Um grande abraço
Léia
Beth, lindas as imagens de Toscana. Um pedacinho do paraíso.
E as outras imagens mostram o inferno de quem não tem como se virar.
Agradeço a Deus todos os dias, pois realmente tenho uma vida de conforto e segurança.
Nada nos vem sem um certo esforço, não tive nada de mão beijada, o que temos é fruto de trabalho, estudo, muita ralação por anos a fio.
Mesmo num estado de pobreza, podemos e devemos fazer tudo para melhorar.
É fácil falar, estando no conforto de nossa casa, mas o pior é se acostumar com a miséria, com o desamparo do governo e ir descobrindo soluções para uma sub-vida.
Seríamos muito mais felizes, certamente, se soubéssemos que todos os seres vivem com dignidade em suas casas.
Beijo!
Oi Beth!
Que bom saber que está voltando mesmo que aos poucos! Também gosto de passear meu olhar por estas moradias, sejam as mais simples como as mais imponentes. E me admiro em ver muitas vezes a falta de carinho pelo quelhe acolhe, seu lar. Muitos os deixam em situações precárias e penso que muitas vezes nem é o dinheiro, mas o descaso mesmo. Triste de quem não tem um teto para chamar de seu, desentir-se chegando a um porto seguro.
Beijinhos e uma excelente semana!
Oi minha Linda! ;)
Que coisa impressionante essas pessoas vivendo num cemitério, meu Deus! O seu post me fez lembrar o que minha mãe sempre diz quando chega de viagem: - É muito bom viajar, mas é melhor ainda chegar em casa.
Realmente... Amei o seu post!
Beijo, beijo querida!
She
Olá Beth,
Concordo contigo. A viagem pode ser a melhor, mas nada como chegar em casa. Sentir o nosso alicerce e tudo mais.
Adoro essas janelas. Esses tijolos aparentes. Flores...Ah!!! Toscana...Breve estarei por lá...
Por outro lado, como é triste ver o ser humano jogado. Sem moradia, sem comida e tantas outras coisas.
Vivemos em outra realidade e agradeço a Deus por ter chegado até aqui com esforço, trabalho e dedicação.
Beth estou feliz por você estar novamente aqui.
Bons fluidos...
Beijos mil
Betinha,
altamente importantes os paralelos que vc apresenta, destacando a dádiva que é termos o nosso lugar de abrigo, nossa casa/recanto/lar.Espaço único que merece todo carinho e cuidados;enquanto sabemos que milhares de pessoas não o tem e vivem nestas condições sub-humanas aqui mostradas e em outras até piores.
Cada dia mais eu valorizo minha casinha, meu cantinho iluminado.Gosto de viajar, ainda mais quando nos deparamos com espaços bucólicos como estes da cidade Toscana, mas adoro voltar, porque aqui é meu lugar.
Bjkas outonais, chérie,
Calu
Que bom tê-la de volta, e com fotos tão lindas!
Tens razão minha amiga, é preciso agradecer o conforto e o aconchego do nosso lar abençoado.
E concordo com o pessoal aí de cima, viajar é muito bom, mas estar em casa é sempre uma maravilha!
Seja muito bem vinda de volta,
Força, coragem, e muita luz,
Sempre!
Beth, concordo plenamente que o melhor lugar do mundo é a nossa casa.
Quando viajo a qualquer lugar, seja por qualquer tempo, adoro voltar pra casa.
Não tinha conhecimento dessa moradia em cemitério. Estou abismada.
Como pode uma coisas dessas? Não tem cabimento.
Bom estar contigo aqui, viu?
Xeros
Como diria Gil: o melhor lugar do mundo aqui.Mas bem sabemos que o aqui muda a todo tempo.Este aconchego de um lar é tudo que se quer para chamar de seu.Por tudo que devemos sim agradecer sempre.Bela reflexão amiga e que bom ver voce na ativa.Meu carinhoso abraço com admiração.Bjo.
OI BETH!
QUE INTERESSANTE ESTA TUA POSTAGEM, ESTA DOS MORADORES DE MAUSOLÉUS, É INÉDITA MESMO.
VERDADE O QUE DIZES SOBRE NOSSAS MORADAS, A CASA É O REFLEXO DE QUEM A HABITA,
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
É bom regressar e gostei deste post.
Realmente nada melhor que o nosso
lar, mesmo que em viagens se fique~em hoteis fantásticos ou se vá a casa
de outras pessoas, que eventualmente
sejam melhores (aparentemente)que
a nossa. A nossa é sempre a nossa,
portanto é nela que nos sentimos
verdadeiramente bem.
Beijinho
irene Alves
Perfeita essa postagem, Beth!
Gosto de dizer que a casa da gente tem "a nossa cara", e se tem amor, carinho e harmonia, fica ainda mais aconchegante e bonita!
Que bom vc de volta!
Um beijo e meu sempre carinho!
Bethinha, lindas imagens de Toscana.
Nao é fácil viver num lugar destes, penso que essas pessoas só sobrevivem o di. É uma luta constante de como será o dia seguinte. A luta é tao grande que eles nao têm tempo de entrar em depressao.
Nós que temos todo o conforto e decidimos o que vamos comer ou nao, ou qdo comemeremos ou se nao comeremos porque estamos gordos, vivemos doentes dentro dos nossos lares.
Eu me pergunto o que é que está errado? O que foi que nao deu certo?
O homem foi feito a imagem e semelhanca de Deus e certamente Deus nao queria que o homem vivesse assim, tanto é que Ele criou um Jardim lindo, um verdadeiro paraíso.
Eu tb sempre digo que a super populacao mundial, estraga muita coisa. Pessoas que nao têm condicoes de ter um filho tem 6 e como manter essas vidas? É pobreza gerando pobreza, infelizmente tudo isso é muito triste.
Devemos sim valorizarmos o nosso lar, o nosso cantinho aconchegante, mas tb nao devemos deixar de ajudar as pessoas que vivem na periferia da vida e passar por elas sem fazer alguma coisa por elas.
Um grande beijo
Fiquei impressionada com o vídeo, Beth.
A moradia é um direito do ser humano, quase tão vital como a água, a comida. Mas sabemos a dura realidade de pessoas que não disfrutam de uma moradia, muito menos de um lar. A elas, minha compaixão. Eu sinceramente não faço idéia de como deve ser difícil não ter onde morar, ou fazê-lo em lugares tão inóspitos como um hospital.
Em breve me mudarei para São Paulo. Para um apartamento muito diferente do que eu vivo, menor, muito mais velho, barulhento. Mas será uma nova etapa na minha vida e me sinto grata. A primeira coisa que pensei ao entrar na nova morada foi que eu precisava de flores. Elas sempre me dão a sensação de estar num lar.
Beijos querida!
Márcia
Que viagem SENSACIONAL, Beth!
Fotos lindas, texto impecável!
Parabéns, Mãe Gaia.
bjnhs
Beth,
Minha filha, quando morou em Manila, pode presenciar essas condições de vida. Sabe aquele monte de gambiarras nos postes? Igualzinho no Brasil. Mas ela viu muita beleza também e seus alunos e colegas de trabalho eram muito gentis.
Esteve no cemitério chinês de Manila e viu que eles têm cozinha no cemitério. No dia dos mortos, passam o dia inteiro lá e cozinham. Esse outro que as pessoas moram ela não conheceu.
Enfim, são condições sub-humanas, que ninguém, em sã consciência, gostaria de ver uma pessoa passando,mas é a realidade de muitos lugares e não muito longe de nós...
Nosso lar é a nossa segurança, nosso aconchego mesmo.
Bjs. e bom retorno!
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