.....................................................................................................................................................................Porque não só vives no mundo, mas o mundo vive em ti. .....................................................................................................

sábado, 8 de janeiro de 2011

Encontro de Blogueiras em Niterói - RJ

 (MAC-Niterói-Google)


Tarde de sol de um verão que chegou com força total. Sol brilhando sobre a praia e dentro desta beleza da arquitetura moderna do mestre Oscar  Niemeyer,encontro não menos caloroso do que a temperatura lá fora, de 8 mulheres e um só coração e paixão, por livros, bom papo, alegria de viver, compartilhar vivências e coisas novas e o mote da reunião - Blogues.


Foi um estouro!  Esta é a definição que tenho para este Encontro de Blogueiras que ocorreu hoje, dia 8 de janeiro, aqui em Niterói no Bistrô do Museu de Arte Contemporânea-MAC. 


Estiveram presentes: - eu
                              - Norma
                              - Glorinha
                              - Cíntia
                              - Luciana
                              - Giovana
                              - Sylvia
e a simpática e jovial mãe da amiga Luciana, Sra. Orlanda.


(clique e amplie)

Obrigada, amigas, por tão deliciosa tarde e companhia.


O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. 

(Fernando Pessoa)







E um ótimo sábado para todos!



Não passamos de minhocas. Mas acredito ser uma minhoca que brilha.


(Sir Winston Churchill)



E hoje, sábado, teremos encontro de Blogueiras aqui em Niterói.  Depois te conto como foi. 







sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Afasta de mim este ... bolinho!



Dieta é assim: você começa com muita vontade, se esforça, pega leve, promete que não vai comer aquilo, passa do outro lado da rua, não quer ver para não atiçar a vontade, mas ... 
não adianta.  Tem sempre uma tentação que lhe aparece pela frente, nem que seja através de fotografias, aquelas antigas que você começa a ver e lembrar de como era bom e bonito aquele lugar e tal, daí uma 
dessas salta da tela e você saliva, sonha, delira nem que seja com a simples rodelinha de laranja de cima
do cupcake.

Eita hora difícil esta de uma tarde que implora por um bolinho ou um pão quentinho com requeijão e cafezinho!

Xô tentação!






Porque hoje é sexta-feira




"Afinal, há é que ter paciência,
dar tempo ao tempo,
já devíamos ter aprendido,
e de uma vez para sempre,
que o destino tem de fazer muitos rodeios
para chegar a qualquer parte."


(José Saramago)






quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Fazer poesia



Eu gosto de poesia. Gosto mesmo!
Muito.
Mas não sei fazê-la. 
Não sei rimar. Não sei casar as palavras de maneira poética, de modo lírico, tampouco concreto. Nem mesmo diante de uma imagem assim, simples, singela e para quem é poeta, profundamente inspiradora.

Mas sei ler poesia.

Leio-a com coração. Leio-a com sentimento e respeito. Geralmente em voz alta.
Com a devoção daqueles que amam ver as palavras reunidas, agrupadas, expressando sentimentos
da eterna arte de quem se revela e nos brinda através da poesia.



A poesia não é escrita para ser analisada. É feita para inspirar sem razão, para tocar sem compreensão.
(Nicholas Sparks)




Se você consegue, deixe nos comentários algumas palavras em forma de poesia a partir dessa imagem que fiz lá em Petrópolis.

















terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Nosso sentido de cortesia


Que o Brasil é um país rico sabemos há tempos e que tem um grande potencial com a força do seu povo, também.  Pena que este mesmo povo, sempre foi subestimado, espoliado, relegado a sub-empregos e até mesmo escravizados, desde os tempos da colônia, como ainda agora em alguns locais longínquos, onde o poder público fica também distante.

Mas, aqui mesmo, na cidade conhecida por 'maravilhosa' sentimos ainda um povo explorado, vivendo mal e ganhando pior ainda, locomovendo-se apertados em conduções sujas e superlotadas, trabalhando além dos limites, não deixando de ser ainda uma exploração do ser humano em pleno século XXI.  

Ainda ontem, ouvi a conversa entre o empacotador do supermercado e a mocinha do caixa, primeiro falando sobre a virada do ano que foram ver nas praias aqui do litoral.  Sim, este pessoal mesmo com dificuldades financeiras ainda encontra tempo para distrair suas cabeças, mesmo que na volta e lá mesmo, sofram com as intempéries e com o desconforto físico, mas vão e falam daquilo de uma forma feliz.
Em seguida a esta pequena descrição do que foram os seus Reveillons, começaram a reclamar da canseira que sentiam por estes dias, dizendo ele que não aguentava mais aquele supermercado porque trabalhavam no mínimo 12 horas por dia e isso o deixava exausto e sem tempo para a vida.
Eu ouvia, enquanto passava minhas compras, e pensava sobre como deve ser difícil a vida para essas pessoas.

Despedi-me do rapaz que empacotou e levou para mim as compras no carro, dando uma gorjeta e desejando que seu ano seja melhor, com uma oportunidade boa de emprego mais justo.

Dali fui para a Rede Hortifruti daqui do bairro que, inclusive já lhes falei aqui e é mesmo um local muito bem arranjado, moderno, com excelentes produtos e um pessoal com cara de mais feliz e atencioso.
Parei ao lado de um desses que arrumava um stand de maçãs e perguntei-lhe onde tinha uma pia para lavar as mãos ou se tinham aquele álcool em gel, pois sou daquelas que não consegue ficar com as mãos sujas e preciso lavá-las quando termino as escolhas dos legumes e frutas.
Mas o rapaz ao qual me referi, não encarou-me, de cabeça semi-baixa, disse-me que não sabia pois era novo ali e aquele era seu primeiro dia. Mas, chamou imediatamente um colega que passava e pediu-o que me informasse.  O rapaz mostrou-me prontamente, apontando para o local onde ficavam os novos toilettes, agradeci e voltei-me para o rapaz tímido que eu havia perguntado anteriormente.  Disse a ele, com carinho claro, que eu havia aprendido onde ficava o tal lugar. Mas e ele, perguntei-lhe, aprendeu onde ficava para indicar
a alguma próxima pessoa que o indagasse?  De olhos baixos e fazendo seu serviço, ficou um pouco aturdido comigo que voltei a lhe dirigir a palavra.  O sujeito era mesmo super tímido. Então, expliquei-lhe que, sendo ele novo ali naquele trabalho, importante seria que não deixasse de aprender tudo sobre o local onde trabalhava e que não se restringisse apenas à colocação de frutas nos stands, que aproveitasse para aprender mais, para assim poder interagir melhor com o público que o cerca.  Ali, naquele bairro, moram muitas pessoas idosas ou aposentadas que gostam de conversar, perguntar, pedir sempre alguma coisa e, a maioria, é simpática ou falante.
Ele concordou com a cabeça e, meio tonto, procurou o local e apontou-o com as mãos, demonstrando que tinha aprendido sim. Sentindo seu sotaque diferente e um jeito também muito diferente dos demais rapazes que trabalham no comércio daqui, perguntei-lhe de onde era. Disse-me que era recém chegado de Mato Grosso e que estava encontrando muita dificuldade para trabalhar com o público, pois nem todos eram assim como eu, com jeitinho,  que se refere a pessoas como ele com clareza e respeito.


Realmente as pessoas não percebem isso. Não percebem que aquele trabalhador simples, fazendo um trabalho comum de repor os produtos num stand, merece ser tratado com gentileza ou um sorriso para que sua auto estima se eleve e ele tenha prazer em trabalhar ali e dar o melhor de si, mesmo que seu trabalho seja o mais simples da vida.

Eu disse-lhe que não era dificil, que ele já havia conseguido um grande feito, que era a colocação dele naquele estabelecimento que é sempre bem selecionado, ali só entra funcionário indicado por um ou outro do mesmo local, por isso a qualidade nos serviços apresentados.  Portanto, que ele fizesse de tudo para aprender o que se passa à sua volta, não se ativesse apenas às bancas de bananas ou maçãs, tentasse se sociabilizar através de um bom trabalho e atendimento público.  Ele concordou com a cabeça e um olhar meio triste de quem vem de longe para uma cidade grande, sentindo-se um peixe fora dágua com gente que fala rápido e tão diferente, um público tão misto como o nosso, às vezes simpático, outras muito mal educados, sem consideração pelo pobre trabalhador.

Na saída, outro rapazinho, daqui mesmo do estado, mais extrovertido, arrumou as compras na minha super bag que levo para as frutas e legumes (não aceite plásticos), e foi comigo até o carro super falante, dizendo que o ano novo ia ser bom e que tem muita gente nova chegando para trabalhar ali, gente que está vindo de lugares como o Mato Grosso ou regiões que não tem empregos suficientes e que são eles, realmente tímidos, mas que logo, cariocas descolados,  iriam enturmá-los e ajudá-los na difícil tarefa de lidar e entender o público.

Dei tchauzinho pro rapaz matogrossense, já com um sorriso nos lábios, e desejei-lhe um feliz ano novo e que não esquecesse de meu papinho rápido com ele por ali, em frente à banca de maçãs, pois na outra semana eu estarei por lá de novo para fazer mais perguntas a ele, quero tentar tirá-lo desta situação de receio por se sentir incapaz para trabalhar por aqui, afinal isto não é tão impossível assim para nenhum ser humano.  O que ele precisa mesmo é de auto confiança e um olhar mais amplo para aprender que pode ir mais longe e se soltar.  E eu acho mesmo que isso pode se encaixar para todos nós, em nossas inseguranças diante do novo, das dificuldades que a vida e o trabalho nos apresentem.  

Se a Terra se tornar inóspita à presença humana, será unicamente porque nós perdemos o nosso sentido de cortesia para com ela e os seus habitantes. 
(Thomas Berry)





segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Primeira resolução de Ano Novo


Eu nunca fiz uma resolução de ano novo, mas acho que chegou a hora, e vou fazê-la por mim mesma.
Começo hoje, juntamente com outras amigas, uma blogagem coletiva para dminiuir peso, aquelas coisinhas que vem se acumulando meses após meses e culminam na dor de cabeça pós Ano Novo.
Minha saúde e físico precisam de atenção e estou determinada a fazer alguma coisa.  Hoje já malhei com vontade.  E comecei a tirar o bendito docinho da minha vida. Xô, xô!

A amiga Clau Finotti chamou-nos para este desafio e tem um monte de mulher com pesinho acima da média aderindo.  Tem até quem não precisa, mas entrou só pra dar força.

Então, vamos lá!  Dieta já!











domingo, 2 de janeiro de 2011

Somos simples mesmo?

(Rarindra Prakarsa)



Não sei quem disse isto, mas acho perfeito: "As pessoas não são complicadas. Nós é que estamos convencidos de que somos simples."

Fomos hoje à tardinha visitar um amigo gente boa que descobriu-se há poucos dias com um câncer no pâncreas.
Preparamo-nos para não fazer indagações e mostrar que o que nos levava à visita a ele neste dia, era um ato a fim de expressar nossos sentimentos de  solidariedade e votos para que este novo ano se inicie com força de vontade e fé no tratamento que irá começar a partir da próxima semana.


Abriu-nos a porta com uma ótima aparência, rijo, em pé, um pouco mais magro, claro, mesmo depois de 20 dias após uma cirurgia que seria para extirpar o tal mínimo tumor, do tamanho de uma unha, que se alojou sobre o pâncreas e um pedacinho no duodeno, sendo portanto, impossível de retirada porque estava preso também a uma veia.  Os médicos fecharam seu corpo e indicaram um tratamento através de quimioterapia.  Tudo isso ele nos contou em detalhes, porque já tinha, além de conversado com seu médico, explorado pela internet e com a filha recém-formada em oncologia. 

O que ele mais reclamou foi o fato de ter ficado quatro dias num CTI logo após esta intervenção cirurgica, afinal o lugar é inóspito, barulhento com os diversos aparelhos ligados a ele próprio e a outros que lá estavam, sem contar que nos momentos de pequena lucidez, ouvia algum funcionário correndo e comunicando a algum médico o óbito de um ou outro paciente daquela sala.  Estes sim foram momentos difíceis de ultrapassar, disse-nos ele.

Quanto ao tratamento que irá encarar a partir de agora, está animado, disposto,  pronto como um soldado prussiano, já que ele descende dos mesmos.

E nós, nos colocamos como seus aliados para ouvi-lo, trocar idéias quando se sentir sozinho, dar aquela forcinha que os amigos de verdade devem estar prontos para momentos como estes.

Achei muito inteligente e de uma certa forma racional, sem fugir ou ter medo do que nós, humanos, temos que enfrentar um dia conosco ou com qualquer pessoa querida que nos rodeia, o fato de falar da doença sem subterfúgios, usando o nome certo - Câncer - e não CA ou aquela coisa, como no passado ou mesmo hoje, pessoas preconceituosas ou extremamente temerárias, não têm coragem nem para dizer o nome.

Nessas horas é que eu vejo que a frase do início deste texto tem tudo a ver, afinal não somos simples em nada, desde o complexo organismo que é o nosso corpo até nossa mente que pode bloquear e impedir que enfrentemos o desconhecido ou, se for menos complicada, que o mesmo desconhecido seja enfrentado com serenidade e confiança no sucesso.

Estamos contentes e esperançosos por ele para este novo tempo em sua vida.






O melhor amigo da mulher





Preciso arranjar um desses urgente para 2011.  Alguém sabe onde achar um assim?

 

O cão é uma virtude que ao ser impedida de tomar a forma humana, se tornou animal. 
(Victor Hugo)