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terça-feira, 1 de março de 2011

Relação Custo X Benefício


(Imagem-Peter Essick/Aurora Photos/Corbis)

Gente, tem um assunto que eu queria levantar por aqui há tempos, mas calhou de acontecer comigo o mesmo que aconteceu a um amigo de meu marido que mora há muitos anos nos Estados Unidos e, que por mais que ele esteja envolvido com a cultura americana, tem filhos americanos também, mas ainda fica assustado com o nível de consumo elevado do povo e a facilidade que têm em trocar um aparelho eletrodoméstico de suas casas sem muita cerimônia.

Ele contou ao meu marido que no mês passado a máquina de lavar louça da família apresentou um problema e, com a cabeça de brasileiro ainda, procurou e ligou para a assistência técnica daquela marca. O homem que o atendeu foi logo dizendo quando custaria a visita, depois quanto seria o trabalho que seria cobrado por hora, e o valor das peças que teriam que ser trocadas. O amigo de meu marido ouviu tudo, fez as contas, agradeceu e desligou. Imediatamente, entrou na internet e viu o preço de uma mesma máquina novinha em folha e, para seu espanto, ficaria bem mais em conta do que todo aquele processo para restaurar sua atual máquina.
Conclusão: comprou uma nova que chegou em poucos dias e a outra, com uma aparência ainda muito boa, foi colocada na rua num determinado momento em que o caminhão de lixo passou e com um pequeno guindaste o motorista do caminhão elevou a máquina e apertou-a como uma latinha de refrigerante, transformando-a em lixo amassado e que provavelmente serviria como material reciclável. Ali era o final da máquina de lavar com cara de nova e que em nada foi reaproveitada.  A máquina capitalista substituiu-a rapidamente. E é muito comum uma cena destas por lá onde ele mora, no Texas, disse ele.

E comigo está acontecendo quase a mesma coisa, pois o telefone que compramos há dois anos, americano e de uma marca muito conceituada, simplesmente resolveu não funcionar da semana passada para cá e, hoje, meu marido ligou para um sujeito da assistência técnica que, muito franco e direto, disse-lhe que não via muita possibilidade de restaurar o aparelho e que talvez fosse mais interessante que ele comprasse um novo.
Mas, como meu marido é daqueles que não aceita fácil uma argumentação, resolveu deixar lá na loja do homem o aparelho para uma avaliação detalhada.  Acho que espera que seja substituída alguma pecinha e tenha a agradável notícia de que seu aparelho ressuscitou, mas não estou com muitas esperanças, pois já espero um preço absurdo pelo serviço.

Não sei se com vocês o mesmo está acontecendo, de repente um aparelho novo com pouco uso estraga e tem que ser jogado fora, nada se aproveitando do mesmo ou quando substitui alguma peça é um preço daqueles bem salgados.

Estou vendo que caminhamos a passos largos para esta relação perversa de custo X benefício em que somos obrigados a substituir um aparelho por um novo do que repará-lo, e fico muito intrigada para onde vai tanto lixo eletro eletrônico, já que no Brasil pouco se sabe sobre o que acontece com um aparelho quando ele não tem mais utilidade.

Ninguém, nem mesmo muitos dos respeitáveis recicladores, parece saber o destino desse desperdício, e está claro que muitos nem querem saber.

O que eu sei mesmo é que tudo isso termina nos problemáticos lixões das grandes cidades.

Já imaginaram como será o mundo quando chegar a 10 bilhões de pessoas previstas para 2050?  Será que estaremos enroscados nos fios de tantos aparelhos eletro eletrônicos que usaremos até lá? 
Já observaram quantos aparelhos obsoletos de telefonia, por exemplo, vocês tem em alguma gaveta de suas casas?
E para onde vai tudo isso, já que a terra consome o que é orgânico, mas plástico, fio, vidro, todo esse lixo produzido pelo progresso e que nos livramos dele através de inocentes sacos plásticos, vai pra onde?  O lixo vai para um outro lugar, longe dos nossos olhos, mas não desaparece.  Até quando as montanhas de lixo poderão crescer?

Este é um assunto para se pensar e dialogar, trocar idéias, buscar soluções e esperar, como eu estou agora, que o homem da assistência técnica dê um bom diagnóstico para a vida de meu bonito telefone sem fio com cara de novinho, mas que poderá acabar em mais um fundo de gaveta de um momento para o outro.

Eita mundo moderninho e complicado este!



Atualização:


Hoje, 2 de março, quarta-feira, o rapaz da lojinha me ligou e deu a notícia de que não tinha condições de reparar o telefone lindo, branquinho e novo que eu possuia há apenas dois anos. Para consertar a tal pecinha, precisaria trocar toda uma placa e isso ele não tinha aqui no Brasil. 
Mais um que vai pro fundo da gaveta.







27 comentários:

Dani dutch disse...

Web-mãe, as vezes tenho a impressão que as indústrias desenvolvem um produto, que logo sua utilização seja comprometida, pra irmos lá e comprarmos novamente.
E a intenção é lucrar, e não pensam nem um pouco no que essa ação gerará futuramente.
bjuss

cucchiaiopieno.com.br disse...

Querida Beth
Infelizmente essa é uma dura realidade. Minha amiga que mora em Atlanta me disse que as pessoas ali renovam o guarda-roupas todo ano, ou seja, roupas, sapatos, bolsas e acessórios são jogados fora todo ano, pois não podem repeti-las na próxima estação!
Esses dias vi uma televisão em ótimo estados (pelo menos aparente), no lixo que fica na minha rua!
Essas coisas me escandalizam.
Pobre mãe Terra!
Abraços fraternos
Léia

Bia Jubiart disse...

Mundinho moderno, capitalista e consumista!

Bety,se não houver um bom senso no planeta, corre risco também do homem ser substituído por um modelo mais "otimizado"...

Tristeza... "E assim Caminha a Humanidade"...

Um dia iluminado p/ vc.

?Beijooooss

chica disse...

Esse é um tema preocupante mesmo e pior é que estamos mesmo nessa caminho, qye considero perigoso já que não sabemos o que fazer com o velho(nem tão velho assim, tantas vezes).

beijos,lindo dia e MARÇO bem legal!chica

Taia Assunção disse...

Me desfiz de um ferro elétrico e um ventilador nesse ano, ficou mais barato comprar novos...realmente é um problema e não vejo solução a curto prazo. É uma disucssão que demanda boa vontade e ação. Beijocas!

Misturação - Ana Karla disse...

Nem me fale dessas coisas Beth.
Minha impressora, a dias que não funciona, dá erro dizendo que uma peça está desgastada. Eu já disse a meu marido que vamos comprar outra, pois se houver conserto, certamente será inviável. Mesmo assim, ele levou agora de manhã para uma assistência.
Penso, como é que com tantas oficinas e assistências de eletros eletrônicos fica tão caro consertar? Quase sempre é melhor comprar um aparelho novo.
Bem pensado Beth, pra onde vai todo esse lixo?
Vou pensar mais. rsss

* Fiz hoje o post do Paço Alfândega. Adorei a sugestão.
Xeros

Luciana disse...

Beth, aqui também consertar não sai nada em conta, então quando quebra troca-se por algo novo mesmo. Eu li uma vez que os aparelhos nos EUA já são produzidos para durarem pouco, eu li na época a respeito dos telefones celulares. E acho que aqui está acontecendo a mesma coisa pois ano passado meu marido recebeu um celular novo e esse durou menos de um ano, idem para o da minha colega de classe, o dela deu problema em seis meses, e ambos da mesma marca conceituadíssima.
O meu celular tenho há quase cinco anos, está novinho e já fico pensando quando ele comecar a dar problemas com a bateria, porque os modelos novos parecem mesmo serem descartáveis.

Mas ainda levanto um outro problema paralelo ao dos aparelhos quebrarem e o custo do conserto sair tão caro quanto comprar um novo, é o caso das pessoas que trocam de aparelhos quando estes ainda estäo funcionando perfeitamente, com pouco tempo de uso, apenas para ter algo mais moderno e acompanhar a moda, a tendência e aparecer. Isso ainda é pior, porque é produzir um lixo que nem é lixo simplesmente pela falta de consciência e excesso de vaidade e baixa autoestima.

Eu tinha uma colega que uma vez ela disse que trocava de computador a cada dois anos, mas já tinha avisado ao marido que agora queria trocar todo ano.

Fora os celulares, lancou um novo a galera já quer trocar. Outro dia uma disse que celular com mais de seis meses é antigo e ela não gosta de coisa velha. Já outra que conheco se gaba por trocar de celular a cada 4 meses.

E aja lixo...

Beijo

Renata C., UMA EXPATRIADA (mulher moderna, esposa, mãe...) disse...

E'... tb me preocupo com isso. Aqui na Tailandia tb as coisas novas sao as vezes mais baratas doque mandar consertar... dai eu mando pro Brasil ou dou pra minha maid que ela conserta "de graca' no bairro dela... dai fica bom pra todo mundo!
Mil bjs e muito prazer!

gabriela disse...

Beth querida que saudade.
Pois por cá é igual hoje em dia os aparelhos estão preparados para durar pouco tempo,a minha primeira máquina de lavar roupa, durou 20 anos desde aí passaram 15 anos já vou na segunda, o mesmo aconteceu com a da loiça, por vezes o arranjo é tanto dinheiro que vale mais comprar novo.
Gostou do meu novo visual? eu também me aguarde aí no Brasil, beijo grande desta amiga com muitas saudades ah bom carnaval divirta-se

Tati disse...

Eita mundo moderninho e complicado este! Concordo plenamente.
O que podemos fazer para mudar esta realidade? Aprender eletro-eletrônica?
Já vivi situações assim e é mesmo bem frustrante...
Refletir sobre isso já é um bom passo, mas precisamos encontrar caminhos, mudar este padrão.
Beijos.

lolipop disse...

Assunto pertinente, preocupante e muito actual, Beth.
Aqui acontece a mesma coisa, vivi um episódio recente com uma torradeira...o pior é que acabei comprando uma mais modernaça mas de que não gosto tanto...
Beijo grande...e Parabéns pela sua cidade!

pensandoemfamilia disse...

Tudo isto também me preocupa, até porque tudo hoje é fabricado para "ser descartado" (pouca resistência).
Passei anos com uma geladeira que tinha um material forte, só me desfiz dela(dei para outra pessoa)pela invenção de outras mais econômicas.
O mesmo está acontecendocom o ar condicionado.
O que fazer????
Lançam produtos que trazem outras características (memores, gastammenos energias) que nos seduzem...
bjs

Unknown disse...

Lutemos contra todo lixo do mundo e não deixemos que ele nos afete...

Abraço.

Jo Turquezza disse...

Tenho aparelhos em casa de muitos anos. Marido conserta tudo. Mas agora tudo é praticamente descartável, como fazer? Deveria ter Curso Profissionalizantes para jovens saberem consertar as coisas e por um preço razoável, não é? Mais empregos e menos lixo para o mundo.
Mas tem gente que é "sem noção". Quer comprar tudo novo toda hora! Tem é que educar essas pessoas, eu acho.
Beijos.

Jo Turquezza disse...

Ah! squeci de dizer que na Austrália eles consertam tudo e vendem bem mais barato. Ou colocam na calçada (nos dias programados) para as pessoas pegarem o que quiserem, depois vem o caminhão de lixo e leva o que sobrou.
Assim já é melhor, não é?
Gente evoluída é outra coisa ....
Beijos.

Teredecorando disse...

Olá Beth,
Eu já desisti a muito tempo de consertar alguns aparelhos aqui em casa. Sei que é lamentável, mas, o que fazer???? Quando encontramos as peças os preços são altíssimos. Sem contar que quebra novamente após a garantia do conserto..É sempre assim, já observou?
Infelizmente, não sabemos ao certo que fim ganha tantos aparelhos jogados por ai...Apenas temos esperanças de que algo está sendo projetado...Feito...
Sei que estamos em uma roda viva...Além dos estragos o consumo por coisas novas está crescendo muito...É alarmante a necessidade de se obter objetos atuais...Temos que perceber que o produto já fica obsoleto assim que sai da loja...
Temos que pensar e repensar nesse lixão caótico que está se formando.
Bjs mil

Wilma disse...

Beth, meu pai costumava dizer antigamente que se durar por muito tempo, do que vai sobreviver áquele que vive de fabricar, óculos, sapatos...na verdade a roda tem mesmo que girar e cada vez mais rápido. O pior que acho é que não temos como nos EUA uma solução para o que ficou sem função, porém há um projeto de ser obrigação da indústria/fabricante se responsabilizar pelo lixo do seu produto, porque muitas peças poderão ainda servir e nos livrar de ficar com coisas quebradas sem saber como se desfazer. Essa máquina de "amassar coisas" americana, amassa até carros antigos, quero acreditar que o lixo será reaproveitado, reciclado. Aqui o povo incendeia e fica pelas estradas, Aff!!

Sônia Cristina disse...

Oi Beth,
Interessante o comentário do Manuel, mas não sabemos de que forma lutar, imagine quantas tonelas de lixo uma cidade do tamanho da que eu moro gera todos os dias. Outro dia meu computador quebrou, levei na assitência técnica e o primeiro orçamento foi nada mais nada menos que 800 dinheiros para trocar uma peça. Graças a Deus eu tenho um amigo que arrumou pra mim por menos de 30% desse valor.
Fora esse lixo, tem ainda aquele outro tão preocupante: O lixo doméstico, vivemos um Caos em São Paulo, chuva todos os dias, bueiros entupidos, e eu fico pensando: Como será o futuro dos nossos filhos???

A Lúcia falou contigo??
bj

Marcia Taborda disse...

Oi, Beth,
Você sabe que eu tb tenho pensado muito nisso? Acho que estamos no caminho dos EUA com aquelas tralhas do lado de fora das casas... O problema é que a gente ainda se comove em jogar as coisas no lixo, mas e os nossos filhos???

Compartilhei um link desse post no Portal da Escola Virtual para Pais (www.escolavirtualparapais.com.br), ok?
bjks,
Marcia Taborda

William Garibaldi disse...

Beth e eu estou diante desta escolha, eu quero ser acolhido pelo Deus-Capitalismo ou não?... JESUS! rsssss

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Venho também te convidar para escrever um texto, um poema, uma crônica, dar um conselho, opinar sobre fogo, instinto, luz! Venha participar dos Rosários de Fogo!
Basta me enviar um e-mail com seu texto e como e quando deseja participar: williamgaribaldi@gmail.com

Grato.

Lucia disse...

Web-mae, eu tenho a mesma mentalidade: se estragou, eu jogo fora e compro outro, eh mil vezes mais barato e vantajoso fazer isso aqui.

Quanto ao velho, tem centenas de lugares que voce pode leva-lo pra ser reciclado, entao nao eh problema assim, sabe? E mt coisa dura se voce cuida dela. Minha televisao da sala por exemplo, eu tenho desde a epoca da faculdade (desde 1997, por ai).

bjos

Lu Souza Brito disse...

Oi Beth,

O Marcelo (marido) tem me falado isso, em algumas aulas (de engenharia mecânica) são informados sobre como as peças devem ser produzidas,o tipo de material para que elas tenham duração X em vez de Y. Já é tudo produzido pensando na baixa durabilidade. Terrível né?
Eu nao sei onde vamos parar, com certeza numa dessas montanhas de lixo.
Por outro lado, percebo que há uma outra corrente, de pessoas que começam a reutilizar utensilios antigos, dar nova utilidades a moveis, etc. Quem sabe o caminho não é esse?
Como o Marcelo é também eletricista, muita coisa em casa é arrumada inumeras vezes antes de ser descartada. E o pessoal de reparação também anda "metendo a faca" na hora de dar um orçamento.
Por exemplo, minha sogra estava também com uma máquina de lavar já antiga, mas com boa aparencia e que deu problema no painel digital.
Sogro correu nas Casas Bahia e comprou outra, porque o orçamento para arrumá-la tinha ficado em quase R$ 500,00 (dai eles inventam que há outros problemas que nao existem e que precisa trocar peças que na verdade não precisaria).
Marido decidiu fuçar. descobriu o problema. Trocou o painel por menos de R$ 80,00 e quem saiu no lucro fui eu, que ganhei uma máquina de lavar, ao nova mas funcionando e evitei que mais um lixo eletronico fosse descartado na natureza.

Beijoooooooos

Glorinha L de Lion disse...

Importantíssimo esse post. Estamos vivendo a cultura do desperdício, cópia dos americanos. Só que lá eles têm um padrão de vida que nós não temos. O problema é que agora é tudo feito na China ou Índia e não tem qualidade, então não duram nada, ao primeiro problema que apresentam, são destinados ao lixo. Boa questão a ser pensada, o que fazer com tanto lixo eletrônico? O pior disso é que importamos a cultura e os hábitos péssimos que o capitalismo exporta para os países de terceiro mundo mas não temos a tecnologia para fazer como eles...meros macaquitos...Outro dia mesmo, um navio, acho que italiano, vinha despejar aqui no Brasil toneladas de lixo industrial. Foi descoberto a tempo e mandado de volta.
Imagine quantos já devem ter feito isso e nem soubemos? Excelente post, beijos,

ManDrag disse...

Dois anos?! Isso é uma eternidade! Imagina só o lucro que os grandes senhores do empresariado perdem com gente como tu, que gosta de conservar e preservar as coisas que foram feitas para serem substituídas logo na primeira vaga de novos modelos.
Estava brincando! Mas na verdade é mesmo isso que se passa. A indústria capitalista não está interessada em produzir artigos de qualidade que durem e durem e durem. Ou não fosse esta uma sociedade de consumo.
Para se alterarem os hábitos de consumo é necessário dar fim a este modelo económico.
Mas acima de tudo é necessário educar a sociedade (de alto a baixo; desde governantes a cidadãos comuns) para a reciclagem.

Abraços, muitos que esses são recicláveis e não se gastam nem avariam.

Socorro Melo disse...

Beth,

Participei,recentemente,de um Seminário sobre sustentabilidade, em que o sub secretário do Meio Ambiente esteve presente, e nos deu uma boa notícia.
A Lei nº 12.305,de 2/8/2010 que institui a política nacional de resíduos sólidos, no artigo 15 diz: A União elaborará,sob a Coordenação do Meio Ambiente, O Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que será elaborado mediante processo de mobilização e participação social, incluindo a realização de audiências e consultas públicas".
Inclusive, um dos projetos, é que o próprio fornecedor do produto, assuma a responsabilidade de receber os resíduos.
É um sinal positivo. Vamos torcer, participar e nos mobilizar, pra que dê certo.

Excelente abordagem. Pertinente, e necessária.

Abraços
Socorro Melo

ML disse...

O problema é esse mesmo e um perigo: o tamanho do lixo.
As coisas são "programadas" pra quebrar.

bjnhs

Nina disse...

Olha Beth, eu sofro aqui, o lixo pra esse tipo de coisa só passa duas vezes por ano, e a casa fica cheia de coisas que nao funcionam mais. Aqui TUDO é elétrico, tudo! e claro que tudo é feito como hj em dia tudo é, ou seja, as coisas sao feitas pra durar por um certo perído de tempo, e tempo, por sinal,mt curto. Já reparou como tudo quebra mt rapidamente? isso é proposital Beth,as empresas querem vender, só isso. Lembra dos eletroeletrônicos de antigamente? Geladeiras nunca se estragavam, as coisas da minha mae e minha avó, duravam longuíssimos anos.. hj em dia, nada dura mais que 5 anos, nem vc tomando todos os cuidados, elas simplesmene quebram,um saco tudo isso,de verdade. E o lixo produzido, só aumentando...