.....................................................................................................................................................................Porque não só vives no mundo, mas o mundo vive em ti. .....................................................................................................

sábado, 6 de novembro de 2010

Nosso encontro de hoje


A temperatura cedeu um pouco hoje, mas mesmo assim a sensação térmica ainda era alta no Rio de Janeiro e uma enorme nuvem negra baixou, deixando a tarde cinzenta e enevoada.  Choveu bastante.
Mas, dentro do Paço Imperial na Praça XV, conversas acaloradas e risadas alegres eram ouvidas, porque imaginem quando se juntam 7 mulheres e ainda por cima com os mesmos interesses. Falar sobre nós e nossos blogs, conhecer mais umas das outras e passar momentos de entrosamento mútuo.


A chuva impediu que outras amigas pudessem participar deste encontro, por isso o número reduzido, mas lembramos de muitos amigos em comum e posso dizer-lhes que foi realmente uma tarde agradável e muito simpática.


Estiveram presentes: Mila, She, Isadora, Glorinha, Cris, Rosélia e eu.


Meninas, obrigada por tão boa companhia!


Esperamos por você da próxima vez.







Porque hoje é Sábado






Bom Dia, Bom Sábado!
Apesar da chuva pequena, ainda é primavera e vamos lá, vamos aproveitar a vida.
Hoje tem encontro de Blogueiras do Rio.  Depois te conto.
Beijos para todos.









sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Para não esquecermos as poesias do passado


 Olavo bilac by Mãe Gaia


Via Láctea 

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso"! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora! "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las:
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".

Olavo Bilac












quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Blog Blast for Peace


A Paz!
Invadiu o meu coração
De repente me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não
Me enterro mais...
A Paz!
Fez o mar da revolução
Invadir meu destino
A Paz!
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão na paz...

 

Celebremos e invoquemos a Paz, não a utópica, mas a que podemos fazer em nós mesmos, a Paz que vem de dentro e que contamina o todo.  O mundo necessita, urge, pede, implora por Paz e que os governantes de todos os países deste planetinha entendam de uma vez por todas que é só isso que queremos - Paz.








*Este post faz parte da 7a. Edição do Peace BlogBlast e estamos aderindo também a este movimento maravilhoso e de vibração para a humanidade.  Publique você também uma postagem sobre a paz e contamine a blogosfera.




Blogagem Coletiva - Minha Idéia é meu Pincel - II

Minha Favela Chic

 Rose Garden - Paul Klee

A tela de Paul Klee em tons de rosa, pastéis e lilases é linda e eu a colocaria num lugar especial em minha sala, com certeza.

Mas não adianta, para mim ela simplesmente será sempre visualizada como o sonho, a utopia de quem vive numa cidade considerada uma das mais belas do planeta, mas que tem um número assustador de favelas, beirando 1000 em todo o estado.  
Digo utopia porque seria lindo demais ver as casinhas coloridas como na tela, pintadas e com um canteiro de rosas na frente de cada uma. Um lugar humanizado e digno para se morar, sonho de todo brasileiro.
Infelizmente a realidade é outra, as favelas que se debruçam sobre a cidade, e algumas já se estenderam pelos bairros, são feias, sem saneamento básico, sem reboco, só nos tijolos, fios emaranhados, lixo espalhado em algumas encostas e em épocas de eleições, placas de políticos emporcalhando ainda mais o visual urbano.
Com uma população diversificada de várias partes do país, 98% de trabalhadores e 2% de bandidos infiltrados que aterrorizam não só o local como várias partes da cidade.


Quem gosta disso e acha 'exótico' são alguns turistas estrangeiros que fazem visitas a estas favelas para observar de perto como vivem os pobres do país e já virou até um tour chic, saindo das margens da cultura turística para se tornar uma atração altamente lucrativa e disputada. 


Como fazer disso tudo um Rose Garden, teria alguma solução ainda neste século?

Como diminuir as diferenças sociais tão gritantes e tão próximas como vistas nesta foto abaixo da Paraisópolis em pleno bairro nobre do Morumbi em São Paulo? Varandas com piscina e vista para a favela. Tem quem goste!

Favela horizontal em Sampa

Portanto, a linda tela de Paul Klee aos meus olhos lembra uma favela, uma favela chic, talvez pelo fato de meus olhos já terem se acostumado com tantas visões das mesmas pelo meu estado, porque para todo lado que se olha, mesmo nos mais caros bairros vemos uma favela à mostra.


Envoltas em paradoxo é assim a beleza das telas reais que vejo em meu cotidiano.






Esta postagem é a segunda da série Minha idéia é meu Pincel da Blogagem Coletiva que a amiga Glorinha di Lion está sugerindo em seu Blog Café com Bolo.


*Imagens Google





terça-feira, 2 de novembro de 2010

Viva e deixe Viver


Temos menos de 24 horas para impedir esta barbárie contra mais uma mulher iraniana acusada de adultério, que morra enforcada em pleno século XXI.  Minha amiga Lolipop alertou e estou junto com ela e mais outros blogueiros neste movimento pela rede para, quem sabe, salvarmos uma vida.  Junte-se a nós!



Ainda somos os mesmos, como os nossos pais?


"A morte, como diriam os budistas, é uma questão de SE e não de QUANDO."

Este fim ou finitude são vocábulos usados para definir nossa humanidade e no curto espaço de tempo que compreende a existência humana, herdamos de nossos ancestrais, crenças, hábitos, costumes que, alguns seguem à risca até morrer, outros, como eu, interrompem esses rituais com prazer, tentando à luz dos dias atuais, não reviver aquilo que fazia-nos sofrer ou nos incomodavam na infância ou juventude e que eram impostos pelos pais.
Meus pais não faziam assim, não eram arraigados aos costumes que seus antepassados os impuseram, mas tinham sempre uma postura muito sisuda em dias como este. Um certo ranço, digamos assim.

Dia de Finados - o feriado era diferente dos dias atuais, visitavam em peso os cemitérios e levavam flores e velas aos túmulos de seus mortos.  Eu nunca fui e nem fui forçada, mas lembro-me de minha mãe ir por algumas vezes e ainda bem que nunca me fez acompanhá-la.

Mas uma coisa faço sempre nesta data, sem sofrimentos, choro e nem velas, um ato voluntário, apenas uma lembrança carinhosa e prazerosa,  principalmente quando estou aqui em Petrópolis com as flores ao meu alcance, logo ali no meu jardim.
Corto uma florzinha e coloco num vaso em homenagem à memória de meu querido pai e outra em memória de meu sogro que também foi muito querido enquanto tivemos contato em vida. Duas xícaras modernas e dois brotos  de pequenas hortênsias enfeitando  minha sala numa demonstração de que nunca esquecerei deles enquanto viver.


Estão ali, lado a lado, lembrando-me que incluir a morte dentro da vida é um desafio, uma forma ainda difícil para nós que estamos neste plano, mas que a cada dia, precisamos encarar e entender que é inevitável e não podemos e nem devemos ignorá-la.

Enquanto isso lá fora, a natureza nestes dias sempre chora através das nuvens que derramam chuva e deixa o dia meio com cara de triste, de instrospectivo.  Uma pausa apenas para lembrar-nos de nossa frágil existência neste mundo.









domingo, 31 de outubro de 2010

A Escolha de Sofia do Brasil hoje


(Corbis)


Fui votar.  Aproveitei o clima fresco da serra e botei tênis e roupa de ginástica, fomos, eu e maridex, a pé, na zona eleitoral, que é relativamente perto de casa, só que numa rua de descida, portanto a volta foi punk, puxada mesmo na subida, pelo menos uma coisa proveitosa deste ato nada democrático de me fazer sair de casa para, obrigatoriamente votar.  Na volta pudemos observar um esquilinho serelepe, catando coquinhos na entrada de uma casa e borboletas primaveris em meio às quaresmeiras em flor. Meu marido arranjou uma vara e eu um galho seco, pois lembramo-nos da última vez que percorremos aquela via deserta e vinha um enorme cão Rotweiller que saira de uma das casas de veraneio dali, a sorte é que atrás vinha o dono do mesmo correndo para levá-lo de volta para dentro.  Então, não bobeamos desta vez, mas não apareceu nenhum grande cão fujão, apenas bichinhos da natureza que tanto nos encanta.

Felizmente, a campanha eleitoral chegou ao fim!  Não aguentava mais ver os dois candidatos inexpressivos e sem mensagens que fizessem meu coração e mente reagirem com certeza por um ou outro, mas votei no menos pior, no que não tem ficha suja ou tivesse um funcionário tão próximo, como foi o caso da tal Erenice Guerra, assessora de Dona Dilma e que com eficiência incontestável, montou uma rede de tráfico de influência no ministério em menos de seis meses.  Que desgraceira, já imaginaram o que esta mulher não faria em quatro anos, como ministra da Dilma?

É uma pena realmente que um país tão rico e grandioso como nosso Brasil tenha candidatos como estes, triste situação em que estamos envolvidos e o Brasil não merece.

Quero deixar também um panorama do que vi hoje neste segundo turno por aqui, pois ficamos boquiabertos com o número reduzido de pessoas no local da votação que, ao contrário do primeiro turno, estava vazio, significando claramente a abstinência em prol do feriadão que se anuncia para a terça-feira. O povo não quer perder sua praia ou um bom descanso para votar nestes candidatos apresentados.

Enfim, só nos resta apelar aos deuses que nos protejam da escolha feita.