.....................................................................................................................................................................Porque não só vives no mundo, mas o mundo vive em ti. .....................................................................................................

sábado, 2 de outubro de 2010

Era só o que eu queria.

(Central Park-NY-2009)



Querem saber como penso?  Estes versos de Lennon falam por mim:




... Imagina que não existem países


Não é difícil.


Nada por que matar ou morrer


Nenhuma religião também.


Imagina todas as pessoas


a viver a vida em paz... 


(John Lennon)






Bom final de semana a todos os amigos do Mãe Gaia!

 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Se você ama animais e plantas ...


O registro de belíssimas fotos da fauna e flora que hoje nos é permitido admirar, talvez não seja repetido no futuro quando, por fim o homem destruir algumas espécies que existem em nosso planeta há tantas centenas de anos.  Muitos ambientes naturais estão sendo dizimados e espécies raras sumindo pouco a pouco.
Que esperança poderemos ter para o futuro, se não cuidarmos pelo menos do que está mais perto de nós?

Façamos a nossa parte! A Mãe Gaia retribuirá com beleza e vida à toda humanidade. 






Como é viver como as flores?




Amo flores!  Tenho-as na alma, marcadas também na memória genética que herdei de avós que cultivavam rosas na serra de Friburgo, e de pai e tios floristas, sempre envolvidos com a beleza que estas emanam e envolvem os bons momentos e celebrações das nossas vidas.

Ofereço este post em homenagem ao meu amado pai que sempre trazia flores para enfeitar nossa casa, deixando em nós as melhores lembranças de dias perfumados e a paixão pelas mesmas.




  
Vive como as Flores
                                  (Sabedoria budista)


Num antigo mosteiro budista, um jovem monge perguntou ao mestre:
- Mestre, como faço para não me aborrecer com as pessoas? Algumas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes, sinto ódio vindo das que são mentirosas e sofro com as que me insultam.
- Vive como as flores. – aconselhou o mestre.


- Como é viver como as flores? – perguntou o discípulo.
- Repara nas flores. – continuou o mestre, apontando as flores que cresciam no jardim.




- Elas nascem na terra suja, no entanto, são puras e perfumadas.


- Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, sem permitir que o azedume da terra manche a frescura das suas pétalas.


- É justo angustiares-te com as tuas próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros te importunem. Os defeitos deles são deles e não teus.


- Rejeita todo o mal que vem de fora e aceita todo o bem que venha até ti.


- Quando o conseguires, estarás a viver como as flores.







(Imagens Corbis)




quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Bem vindo à Globalização!



"Quem me fez assim foi minha gente e minha terra
e eu gosto bem de ter nascido com essa tara.
Para mim, de todas as burrices a maior é suspirar pela Europa.
A Europa é uma cidade muito velha onde só fazem caso de dinheiro
e tem umas atrizes de pernas adjetivas que passam a perna na gente.
O francês, o italiano, o judeu falam uma língua de farrapos.
Aqui ao menos a gente sabe que tudo é uma canalha só,
lê o seu jornal, mete a língua no governo,
queixa-se da vida (a vida está tão cara)
e no fim dá certo."

(Carlos Drummond de Andrade-Explicação)
 

Hoje quando reli este trecho da antologia de Drummond, fiquei pensando se combinava com os dias atuais, se de fato eu concordo com estas palavras, apesar de ver crescer a ignorância em todos os quadrantes deste planeta, mortes pelas guerras que absurdamente ainda são feitas, mortes para se chegar a um continente ou país que não tenha guerra explícita e sim a guerra pelo 'delito de solidariedade' que alguns ainda praticam para afastar ou não permitir a entrada de imigrantes, a xenofobia crescente, o desamor pelo próximo. O filme Bem Vindo que a Glorinha indicou e que vi ontem, juntamente com os comentários inteligentes que fizeram em seu post fez-me refletir demais sobre a questão da imigração no mundo atual.  Isto é um fato e, talvez, um assunto sem fim, mas que gostaria de ver a participação dos amigos.

(Fotos minhas feitas em Washington-DC no Festival de Cherry Blossom)

No ano passado estive em dois continentes (América e Europa) e percebi o imenso fluxo de imigrantes que aquelas duas partes do mundo vem recebendo. Confesso que assusta a quem vê e pensa sobre tanta gente entrando num país diferente, à procura de emprego, muitos sem qualificação ou quando um tem, mas traz o resto da família que enche aquele novo país e que às vezes não se adaptam aos novos costumes ou são levados a viverem em guetos onde só falam a própria língua.  Vi isto de perto, quando estive em Brick Lane, área afastada do centro de Londres, comércio de peças vintages e moradia de muçulmanos, povos de origem curda, turcos, indianos. Andar pelas ruas deste bairro na zona leste da cidade enche os olhos de curiosidade a cada vitrine que se pára, dentro das lojas está um pedacinho do mundo que estes povos trouxeram para  aquele novo país. Vi dezenas de comerciantes já estabelecidos, que vendem para pessoas de sua mesma origem quanto para ingleses ou estrangeiros que tenham interesses  nessas trocas culturais e vi também os hábitos dos mesmos, nas comidas, nos restaurantes, padarias, um mundo dentro de outro mundo.

Assistir a este movimento imigratório em vários outros países é surpreendente e leva-nos à reflexão sobre o tema, afinal para nós que estamos vivenciando o contrário nestas últimas décadas, ou seja, a saída de brasileiros para outros países é maior do que o recebimento de novos povos, muito diferente do que aconteceu no final do século XIX e início do século XX, quando com a expansão das plantações de café, faltava mão de obra nas zonas rurais.  Precisávamos dessas pessoas como hoje a Europa, mas existia também o preconceito muito forte contra o recebimento, por exemplo, de japoneses ou chineses. Considerados raças inferiores e que prejudicariam o 'branqueamento' que ocorria no Brasil com o recebimento de imigrantes europeus e havia também o medo do tal "perigo amarelo", isto é, que as grandes populações orientais se espalhassem étnica e culturamente pelas Américas. (fonte Wikipédia

A questão da imigração que ocorre em massa em diversos países, hoje, é assunto polêmico, pois só quem está dentro de um país que recebe tantos à procura de bom emprego e enriquecimento de currículum é que sabe, que vê também a difícil concorrência de seus compatriotas, tirando-lhes novas possibilidades na vida profissional ou até mesmo se incomodam com o entrosamento de uma cultura tão diferente da sua, mas acho importante ressaltar que muitas vezes a estética dessas culturas, como a indiana por exemplo, está ligada à perspectiva histórica deste povo, por isso o que parece ser estranho ou sujo para muitos ocidentais, não o é para eles, são assim porque se desenvolveram num mundo assim e é claro, nem todos os indianos são assim e nem todos os brasileiros são bagunceiros ou mal educados.

Eu, particularmente, acho que o intercâmbio cultural pode ser rico e maravilhoso se cada um souber fazer a sua parte, principalmente no respeito e aceitação do ser humano, seja ele de qual nacionalidade for. E aos que chegam é prioritário que esforcem-se para engajar-se com a cultura local, procurando aprender a língua, respeitando e aceitando as leis do país que os recebe.















terça-feira, 28 de setembro de 2010

Portas e Janelas



... Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar ...

Vilarejo
(Marisa Monte / Pedro Baby / Carlinhos Brown / Arnaldo Antunes)

(Portas e Janelas do Centro histórico de Petrópolis-RJ)


Eu gosto de observar as fachadas, portas e janelas de uma arquitetura que nos remete ao passado. Acho tão bonitas e harmônicas as janelas com desenhos diferentes nas madeiras, como: peroba, freijó, cedro, pinhos de riga, madeiras valiosas e usadas nos velhos tempos e que já não tem mais na natureza.  Os afrescos de gesso que enfeitam as entradas dos edifícios que denotam ainda hoje muita sensibilidade e um ar romântico às moradias ou prédios públicos.
Algumas construções são lindas e outras, digamos, curiosas, porém chamam atenção justamente por isso, mostram que a história ainda vive ali representada.









segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Se você não assina e só rubrica, vote Tiririca


E a TPE aumenta a cada dia, principalmente quando vemos o crescimento da ignorância com relação a como votar corretamente.  Hoje mesmo, conversando com dois funcionários de supermercado aqui do bairro, pude constatar que não sabem o que irão fazer diante da tal urna eletrônica e os dois me disseram que vão votar em branco.  Tive que explicar-lhes que não se vota em branco, pois apesar de hoje em dia não termos cédulas em que poderiam corromper nossos votos, votar em branco é o mesmo que dizer que aceita e concorda com qualquer um que se apresenta por aí, portanto ou vote nulo se não concorda com nenhuma proposta apresentada e neste caso, coloque 00 e confirme ou vote naquele em quem acredita e que já viu ou leu sobre seu trabalho.  Se quiser saber mais sobre como votar corretamente entre aqui.

Nosso povo, mesmo morando nas cidades mais populosas e  com recursos do país, como Rio, S.Paulo e Belo Horizonte, não sabe quase nada a respeito de eleições, na verdade alguns levam na brincadeira tudo isso e na hora H é que se tocam que não sabem operar a bendita urna. Gostam mesmo é das brincadeiras e barulho que alguns candidatos gaiatos fazem e que acabam ganhando milhares de votos, entram para a política com o aval da ignorância e desinformação humana,  haja vista o que vem acontecendo desde as últimas eleições, onde 'pseudo-artistas', candidatos famosos e sem formação intelectual nenhuma além da total falta de engajamento político, oportunistas que buscam o eleitorado mais desinformado e despolitizado.
Para o cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política, Rui Tavares Maluf, o fato de ser uma celebridade não é garantia de boa votação. "Depende da área de atuação, se foi famosa no passado e não é mais tanto hoje, e se essa pessoa tem tempo de atuação política. Apenas ser celebridade não é tudo, mas pode facilitar.  Não se trata de voto de protesto. É voto de preguiça. O candidato capta esse tipo de eleitor."

Enquanto isso cresce e assusta a idéia de ver um Tiririca, palhaço sem graça, puxador de votos para a legenda e que vai fazer ainda mais o povo de palhaço se ganhar estas eleições como tudo indica. 



Se você não assina e só rubrica, vote Tiririca
 
(Nelito Fernandes-jornalista humorístico de Época)
 
Se você não assina e só rubrica, vote Tiririca

Se não sabe ler e se complica, vote Tiririca

Se a declaração do TRE você falsifica, vote Tiririca

Se fugiu da escola e não lê nadica, vote Tiririca

Se a tua fonte de conhecimento é na verdade uma bica, vote Tiririca

Mentiu pro tRE e vai dar zica? Vote Tiririca

Se a tua letra é uma titica, vote Tiririca

Se você vê um livro e se pinica, vote Tiririca

Assina com a digital e todo mundo implica? Vote Tiririca

Se o seu diploma você mesmo fabrica, vote Tiririca

Não fez o mobral, te dou a dica: vote Tiririca

Se para o mobral todo mundo Te indica, vote Tiririca

Se placa diz " siga" e você fica, vote Tiririca

Se mandam você ler e vc se trumbica, vote Tiririca

Estava escrito Congonhas mas você foi parar em Cumbica, vote Tiririca

Se na escola você não se aplica, vote Tiririca

Se te flagram na mentira e sua candidatura mica, vote Tiririca

Se a sua cultura não é rica, vote Tiririca

Trocou o livro por uma cuíca? Vote Tiririca

Só lê livro que tem figura que explica? Vote Tiririca.









domingo, 26 de setembro de 2010

Temos que estar atentos e fortes

(Mônica-personagem de Mauricio de Souza)




Descobri que o povo brasileiro está sofrendo de um mal generalizado e este se chama TPE - Tensão Pré Eleitoral.

Portanto, peço aos amigos de longe que tenham muita paciência e compreensão conosco por estes dias que antecedem o Apocalipse na política brasileira.  E aos irmãos brasileiros,  que tenhamos lucidez e calma para
fazermos a coisa certa.