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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Inveja

(AMADEUS (Amadeus, 1984, The Saul Zaentz Company, 160min) Direção: Milos Forman.
Elenco: Tom Hulce, F. Murray Abraham, Elizabeth Berridge, Simon Callow, Jeffrey Jones, Cynthia Nixon.)


Quando penso em explicar como sinto ou percebo a inveja, este sentimento nada bonito, que arrebata o ser humano para o lado negro e que pode levá-lo a uma vida sem brilho ou à própria destruição, só consigo lembrar e visualizar um personagem fantástico do cinema,  numa mistura ambígua de inveja e admiração - Salieri - o atormentado compositor que amava, mas invejava seu maior ídolo em toda a vida que foi Wolfgang Amadeus Mozart.  Lembram desse filme?


Salieri tinha este sentimento negativo acompanhando-o e cada vez que olhava e constatava a genialidade de Mozart, sua capacidade de conquistar as pessoas naquela época e sociedade, uma confiança quase ingênua, sua alegria reverberada pela gargalhada estridente e histérica,  muitas vezes deixava frustrado aquele que não era tudo aquilo e gerou em si uma inveja cega, capaz de desejar a morte de seu ídolo maior.  Grande filme, não percam se ainda não o viram, pois ele mostra aquele que não percebe sua mediocridade e questiona até mesmo Deus, achando que se ele deu a ele tanto amor pela música, porque não deu o talento também para realizá-la e sim a Mozart, aquele tresloucado gênio!

É este tipo de inveja que mete medo.  A inveja de quem é incapaz, de quem é incompetente, de quem não tem brilho próprio, de quem quer sugar a alma do outro, de quem primeiro ri na tentativa de encontrar um defeito em você, mas logo em seguida copia-o, faz igualzinho, quer ser parecido contigo mas não dá o braço a torcer.  Isto é inveja e um sentimento terrível, mesquinho, próprio de pessoas com poucas luzes e baixa auto-estima.

Afinal, inveja faz parte dos sentimentos embutidos na personalidade humana e seria improvável de minha parte dizer que nunca a senti, mas este tipo de inveja como a que citei acima, posso dizer que jamais tive por alguém, mas já a senti na pele por alguns anos, porém aprendi a me 'blindar' com relação à pessoa que emanava isso por mim e hoje, não mais me incomoda seu olhar nem algum comentário, pelo contrário, sinto pena daquele ser, afinal o 'karma' será dela e para sempre.










Este post faz parte da Blogagem Coletiva sugerida pela amiga Glorinha do Café com Bolo sobre Sentimentos.

44 comentários:

Unknown disse...

Eu vi e revi esse filme muitas vezes. Adoro! Realmente, este tipo de inveja é destrutiva demais. Vai além de querer ser igual à pessoa... é querer ser a própria pessoa. Doentio demais!

beijocas

Isadora disse...

Beth é verdade que nunca sentiu inveja que atire a primeira flor, mas se pudermos graduar a inveja, concordo que a pior delas é aquela que quer destruir a todo custo, aquele que recebeu todas as graças e bençãos, no lugar daquele que acha que as merece mas que em nada se esforçou ou dedicou-se para melhor, aprimorar-se.
A inveja que deseja retirar do outro para seu próprio contento é triste.
Um beijinho

Lucia disse...

Eu amo esse filme. O tenho em DVD e ja perdi a conta de quantas vezes ja assisti. Mas comentando sobre seu post:

Eu acho que existem tipos de inveja diferentes. A destrutiva, como a do Saliere e aquela que voce ve algo que deseja, na vida de outra pessoa, mas toma isso como um incentivo pra tb um dia chegar la. Talvez essa ultima seja ate mais admiracao do que inveja.

Voce pensa: Nossa, que legal! Eu tb quero ter isso ou ser assim ou chegar em tal lugar. E as vezes voce acaba se relacionando com a pessoa que admira de alguma maneira pra aprender com ela ou seguir seus conselhos de como poder chegar la.

O outro tipo de inveja eh triste demais e no filme mesmo vemos como esse sentimento consegue deteriorar a vida da propria pessoa. Pois nesse tempo que perde se sentindo de vitima, achando que os outros tem tudo e ele nao, tendo sentimentos negativos, nao age pra conseguir o que quer e nao consegue enxergar as coisas boas quando elas acontecem.

Eu nao tenho medo desse tipo de gente, nao. Medo atrai coisas e vibracoes negativas. Medo da acesso a esse tipo de pessoa a se aproximar. Eu nao penso a respeito e sigo minha vida sabendo e tendo confianca de que isso nao me afeta.

Tenho sim eh pena dos que realmente invejam os outros dessa maneira tao destrutiva, pois eles mesmos sao seus maiores obstaculos e nao enxergam isso.

bjos

Astrid Annabelle disse...

Olá Beth!
Muito boa sua abordagem ao tema Inveja...coisa complicada de explicar.
Eu posso te afirmar que nunca senti essa inveja destrutiva...aliás isso não me pertence. Realmente cresci com outros valores e em casa dos meus pais esse assunto não rolava...
Só depois de casada é que conheci pessoas invejosas capaz de fazer mal...envio amor para todos.
Mas eu gostei da sua participação...muito.
Um beijo gostoso
Astrid Ananbelle

Glorinha L de Lion disse...

Amiga, já conversamos sobre esse maravilhoso filme. Acho que o mundo está cheio de Salieris sim, do que não tem e não quer o outro tenha...essa sim é a inveja que destrói, que corrompe, que queima como se o inferno morasse dentro da alma. Mas ao contrário da maioria das pessoas que não admitem sentir,eu admito sim. acho que faz parte da natureza humana invejar, querer...mas isso explico lá no blog...beijos.

Anônimo disse...

Esse filme tb já assisti.É um clássico! E sua idéia foi mt oportuna de aproveitar a história de Mozart nessa postagem.

É muito complicado falar de inveja, pois eu mesma quando vejo algo que me interessa, às vezes tenho o desejo de ter ou imitar. Mas eu acho que inveja tá ligada à um sentimento mais negativo, a pessoa perde sua moral quando deixa o desejo se transformar em obsessão...E eu sempre corro disso,longe de mim sentir isso. Tenho até medo disso. Quando me ocorre qualquer pensamento ruim, trato de mudar as vibrações quase que de imediato.

É muito difícil controlar a mente, às vezes pensamos "sem consciência". O pensamento pode pipocar,e eu acho que é normal da natureza humana...mas o perigo da inveja está nesse limite entre o se entregar ao lado negro ou buscar por uma consciência ética e moral.Acho que é assim que a gente diferencia o desejo da inveja.

Nilce disse...

Beth

Essa inveja destrói os próprios invejosos e é a mais perigosa.
Querer viver a vida do outro e ter o desejo de destruí-lo é a grande obsessão do pior invejoso.
Que estejamos sempre livres dele.
E que possamos sim sentir inveja, mas uma inveja que nos motive a conquistar.

Bjs no coração!

Nilce

Luciana disse...

Eu não lembro mais do filme, mas um dos sentimentos que não entendo é a inveja. Outro dia ia escrever sobre isso, acabei não tendo tempo, meu tempo está meio corrido e vai piorar com a volta às aulas. Mas voltando para a inveja, isso eu näo entendo, mas tudo me leva a crer que é influência da capacidade das pessoas de viverem mais para observarem a vida dos outros, desejar o dos outros e não curtir a própria vida. Como no caso do filme a incapacidade do cara de ser como Mozart o limitou a não procurar algum brilhantismo em outra área da vida, nem que seja o de ser feliz simplesmente, e esse é o mais importante de todos.
A inveja causa doencas seríssimas, porque ela envenena todo o corpo, e sem falar na energia negativa que produz, conheco gente doente (fisicamente) de tanto que é invejoso. E conheco pessoas que se dizem invejosas sem o menor constrangimento.

Vou ver os outros posts, adorei.

Beijo

Unknown disse...

Lembro-me perfeitamente desse filme, que adorei. Parabéns pelo post. Muito substantivo e bem narrado.

Misturação - Ana Karla disse...

Maravilhoso!
Assisti sim esse filme e realmente para ser visto muitas outras vezes.
Aprecio em abundância Mozart.
Que post!
Bom final de semana.
Xeros

Renata disse...

A Inveja, que já nasceu com o primeiro homem...aquele "pecado" que nao sai de nós...mas é preciso ter controle...pra não matarmos a nossa capacidade de viver com a certeza que o universo que construimos nos basta e nos faz feliz!

Michelle Siqueira disse...

Ué, a Glorinha não é sua irmã de verdade não? Ou vocês duas se tratam por amigas porque consideram a amizade entre vocês ainda mais sublime? Esclareça-me, por favor, Beth! Fiquei curiosa, hehehe.

Não conheço o filme, mas acho que devem haver poucos que tenham conseguido desenhar com clareza este sentimento.
Acho que a sua necessidade de "blindar" a si mesma contra isso é uma boa alternativa, mas não apenas para se proteger do outro, mas das vezes em que por algum motivo sentimos isso também.

Um abraço,
Michelle

Tati disse...

Que esta inveja nunca nos alcance! Desta eu quero distância.
Um beijo.

Heloísa Sérvulo da Cunha disse...

Beth,
Ótima sua lembrança do maravilhoso filme, que retrata tão bem a genialidade de Mozart e a pequenez do Salieri, corroído pela inveja.
Na vida real, nem sempre dá para perceber a existência funesta desse sentimento. Mas, sem dúvida, ele existe, e muito, principalmente no ambiente de trabalho.
bjs

Lu Souza Brito disse...

OLá Beth,

Nunca vi o filme. Mas esta inveja que citou acima com certeza é a que dá mais medo. Também já passei por uma situação assim de ser invejada e é terrível, porque você sabe que no fundo, além da pessoa tentar de imitar (o que demonstra que é alguém limitado, já que nao tem capacidade para ser ele mesmo) essa pessoa também tem "raiva" de você e pode te prejudicar.

Beijos pra vc!

Telma Maciel disse...

Interessante esse filme (e o tema, claro!) Inveja é um negócio complicado de explicar... mta gente fala da inveja boa e acho q é pra facilitar, ao invés de dizer algo do tipo "Poxa, q coisa boa! Espero que vc alcance mais e vou me inspirar em vc!" Pelo menos é o que eu sinto qndo tenho essa 'inveja boa'. E essa inveja destrutiva... o pior é q existe msm, mas as pessoas que acolhem isso dentro delas não crescem! Não tem como!
Ótimo post!
Beijo

Deia disse...

Oi Beth! Estou caminhando nas visitas aos blogs e vendo que existe uma linearidade de pensamento com relação a esse sentimento. Ele é maléfico, muito mais a quem o sente do que ao alvo do sentimento. Um beijo, Deia.

chica disse...

Esse filme é legal e foi uma boa forma de falar sobre esse sentimento tão chato,não?beijos, lindo dia!chica

Wilma disse...

Vi o filme faz muito tempo e comprei o DVD, faz parte da seleção dos filmes que quero ver de novo. Custei muito a entender o que era inveja, pois quando jovem, dizia sempre que adorava ver gente bem sucedida, feliz, resolvida, pois era a certeza que a vida não é só fracasso, tristezas, lutas. Sempre vi o sucesso alheio como a demonstração de que a todos é possível chegar aonde bem interessar, e compreendi que o que faz a felicidade de alguém pode não fazer a mínima diferença pra mim. A única coisa que via nas pessoas quando era jovenzinha e que desejava ter, mas JAMAIS destruir eu queria somar, ser mais uma, era a beleza, queria acordar linda sem o menor esforço, kkkkk não lembro de nenhum episódio de sentimento de inveja no sentido de querer ter o que o outro tem, de uma maneira assim destrutiva, hoje logicamente tenho certeza que o que preciso e me faz feliz, é singular, é particular, só serve pra mim mesma. Admiro as qualidades de outras pessoas e respeito os defeitos, como quero ser respeitada, mas inveja, de querer ter o que o outro tem, seja material, intelectual, espiritual é no mínimo uma falta de segurança em si, de não compreender a própria dinâmica de uma vida, da sua própria vida, de não se conhecer...sei lá. E eu tive um irmão que pequenino tinha "inveja" de mim, só fui entender há pouco tempo, no nosso aniversário, mesmo mês, ele destruiu um dos meus presentes escondido, que só servia pra mim, uma sandália verde, hj entendo pq amo calçado verde, vai entender...na época não entendi nada e minha mãe não valorizou, tínhamos uns 6(ele) e 9 anos por aí. Imagina a pessoa querer destruir a outra para ter o que pertence a outro, é loucura, burrice, são infelizes e continuarão sendo, por não saber dá valor a sua história, suas conquistas e não saber que a vida de cada um é singular e preciosa, não importa em que circunstância.
E morro de rir quando vejo áqueles carros com frases do tema, penso logo, lá vai um tolo, geralmente o carrinho precioso pra ele, não pra todo mundo, acho graça....

Wilma disse...

Ai que saco Beth, deu erro no meu comentário, eu acho, depois volto.

Lúcia Soares disse...

Beth, a inveja de Salieri fêz mal apenas a ele. O invejoso sofre muito.
Não quis falar no post, mas tenho uma irmã que é um problema, inveja até o ar que respiramos. O que lhe acontece é que a vida dela não anda, está sempre endividada porque quer ter tudo que vê com outras pessoas. Afasta os filhos de si, afastou o marido (no caso, ela é que quis a separação). Não suporta ser feliz, perde seu tempo só invejando e buscando algo que nunca encontra e nada a satisfaz, pois esquece-se de si mesma para tentar viver as vidas de outras pessoas. Muito triste. Mas não adianta, nada a faz mudar.
Beijo e bom fim de semana!

Liza Souza disse...

Beth,
esse tipo de inveja também me assusta. Sempre ouvi dizer que a pior de todas as macumbas é a inveja. Se impulssionado por um sentimento desses a pessoa chega a fazer coisas terriveis. Como vc disse a inveja faz parte do ser humano, cabe a cada um dar limite a esse sentimento e buscar o amor e o bem acima de todas as coisas.
Beijos

Unknown disse...

Excelente texto.

"O termómetro do sucesso é apenas a inveja dos descontentes. "

Beijo e bom fim de semana.

Kelly Kobor Dias disse...

Gostei da dica, vou procurar para assistir. Inveja é um sentimento que destrói as pessoas, quem a sente nunca se satisfaz com nada. beijos

Socorro Melo disse...

Oi, Beth!

Eu já tive o prazer de ver o filme Amadeus, e é, sem dúvida, um dos melhores. A inveja de Salieri era quase palpável.
Maravilha de texto!
E como não somos imunes, infelizmente, que tenhamos, cada um de nós, pelo menos a conscientização de que podemos escolher os sentimentos que devem nos conduzir pela vida a fora, e que eles sejam os melhores, e que inveja nunca faça parte desse time.

Um grande abraço
Socorro Melo

She disse...

Oie, ficou ótimo o post! Adorei...bjks cariocas! ;)

Hugo de Oliveira disse...

Olhe eu já sentir a inveja boa confesso viu...mas tento até evitar, não me sinto bem.


abraços

Hugo

ManDrag disse...

Salve, Beth!

Amadeus, um excelente filme, sem dúvida. Poderá não ser exacto na narrativa e descrição dos retratados, mas os personagens estão bem construídos e servem o propósito do autor.

Quanto à inveja... Os sentimentos, positivos ou negativos, terão a sua razão de ser e até utilidade na construção do ser e do nosso mundo. Mas qualquer sentimento enfatizado e levado ao extremo é doentio e pernicioso.
Em tudo devemos ser parcimoniosos.

Abraço e bom fim de semana

Cynthia Totus Tuus Mariae disse...

Muito bom seu post! Não conhecia nem a história nem o filme. Na verdade, penso que a inveja não faz sempre mal.
Já comprei o livro, fui lá na Saraiva do plaza e comprei o último.

Vc já terminou o outro livro??!! Vamos lá! Não desista ok?!!
bjo
Cynthia

Françoise disse...

Olá amiga Beth,
Gostei da forma que conduziu seu texto , difícil falar de um sentimento que se nào for bem 'administrado' por nós, destróe.

Triste ver tantos tão infelizes e tão incapazes de correr para conquistar usando das próprias pernas e do que tem de melhor.....

Saudades,
Abraço forte!

Kelly Kobor Dias disse...

Estou tão feliz em ter recebido sua visita, nem imagina quanto!!!!
Sobre participar da blogagem, não o fiz por falta de tempo, uma correria doida na escola, estamos sem 2 funcionários, quando chego em casa só quero saber de cama. MAs quem sabe na próxima eu participo. Mais uma vez obrigada por sua visita beijos

Ivana disse...

Beth, tenho muito medo deste sentimento. Não somente quando sinto que ele quer nascer em mim, mas principalmente, quando sinto do outro para mim. Ainda não tenho esta blindagem e por vezes já fui quase mortalmente atingida. Principalmente no trabalho. Mas eu não posso fazer pelo outro, então faço apenas por mim no sentido de estar atenta para não envenenar-me com a inveja. Ela é um veneno!
Um beijo!

Bordados e Retalhos disse...

Beth, inveja desse jeito é um sentimento dos piores. Mas acho que ela pref]judica muito mais o invejoso do que sua vítima.Lindo seu post. Bjs

Macá disse...

Beth
Eu já disse por aí, que tenho inveja sim, mas não desse tipo. Cruz credo!
Deve ser horrível para a pessoa que sente. Coloquei isso no meu post. A pessoa até adoece, e a outra? Tudo bem, seguiu sua vida.
Espero nunca sentir esse tipo de inveja doentia.
um beijo

Luma Rosa disse...

Ainda não assisti ao filme e já anotei a indicação. A pessoa invejosa inconscientemente procura defeitos na pessoa que admira e tenta ressaltá-los para negativar aquilo que sente, numa espécie de amor bandido, né?
Desde criança sou perseguida por gente invejosa e já sei identificar de longe o olhar invejoso. Acho que por isso, tenho verdadeira aversão ao sentimento e tento, sempre que o diabinho da inveja passa perto de mim, cortar caminho. Bom fim de semana! Beijus,

Maria Izabel Viegas disse...

Oi, Beth querida!
Nossa, isso se chama afinidade, viu?
Amei tua abordagem do filme. E o que escreveu sobre a inveja.
Eu já vi este filme duas vezes, mas , como sou aquela eterna contestadora da mensagens subliminares, já havia proocurado ler sobre o Saliere.
Até porque também o detestei.
também não gostei daquelas risadas do Mozart, sou apaixonada por ele.
E constatei que era o estilo hollywood de ser rss. Como o Saliere seria assim tão medíocre musicalmente?
Ontem eu fiquei meio com dor nesta coluna e não deu tempo, só fiz o esboço. Hoje, pela manhã lá fui eu a olhar meu esqueleto rss, (tô cansada de me olhar por dentro).
Taí, adorei! Fomos buscar o mais horrível dos invejosos, fazer tão mal ao genial Mozart!!?? Nem pensar!
Ainda bem, coitado, que a história não comprova rsss.
Obrigada , amiga, pela visita e comentário.
A Glorinha fala tanto em vc que já gosto muito de vc!
Um beijo neste doce e fraterno coração!
Boa noitee um belo amanhecer!

Anônimo disse...

Beth, excelente lembrança.

beijos

Dani dutch disse...

OI Beth, tudo bem?
Também senti na pele e muito isso tudo, de pessoas que julgavam ser minhas amigas, no ambiente de trabalho e na família também, mas é como vc disse .. eu tenho pena dessas pessoas também, pois precisam parar de ter este sentimento nos corações delas e procurar olhar melhor a própria vida e se realizar.
bjuss

silvia disse...

O filme é lindo, além de expor esse sentimento doente, também mostra a obra maravilhosa do Mozart, é interessante perceber que o Sallieri também era um excelente músico, mas deixou o seu talento perder-se por causa de um sentimento que poderia te-lo feito evoluir, optou por destruir. O que chamam irônicamente de "inveja boa",vejo como admiração, e se for bem aproveitada poderá fazer de alguém mediocre, um alguém melhor.

Boa lembrança para ilustrar a inveja Beth, muito bem escrito.

beijinho

Anônimo disse...

Olá Beth,
Que lembrança essa, menina! Saudades desse filme. Acho até que irei assistir novamente. Lembrando agora do filme, realmente é interessante a inveja de Salieri, cheia de componentes espúrios. Agora, especificamente quanto à inveja, pura e simples, não acho que exista inveja boa. Toda ela é ruim. Mas explico melhor no post. Bjssssss

Manuela Freitas disse...

Olá Beth,
Por ter ido para a «terra», estive ausente e agora estou a pôr a escrita em dia.
Também vi esse filme e de facto ilustra bem a questão da inveja, embora historicamente seja exagerado. Salieri foi um bom compositor, mas foi ofuscado pela alegria e facilidade com que o jovem Mozart compunha. Não está comprovado que Mozart foi envenenado por ele, nem que o Requiem que Mozart compôs antes de morrer, tivesse sido encomenda de Salieri.
De qualquer forma há essa inveja, uma inveja desmedida que é uma doença. Penso que invejazinhas são normais em qualquer ser humano, mas vêm e vão, às vezes até podem ser um trampolim para nos melhorarmos.
A minha mãe dizia-me: tem cuidado com os males de inveja, não fales demais!
Enfim Beth, a Glorinha tem-nos sacudido a sério!...
Beijinhos,
Manú

ML disse...

Eu vi este filme, e, de fato, o homem era a encarnação da inveja.
E como ele perturbava o perturbado do (genial) Mozart.

bjnhs

Anônimo disse...

A inveja corrói, simples assim. Também não sou maluca de dizer que não sinto nem um tantinho de inveja, mas acho que falo pra não morder a língua mais tarde. Com isso quero dizer que sinto um carinho tão grande por quem me rodeia (e por isso continuo me rodeando dessas pessoas) que não consigo deixar de vibrar por elas! Além disso, meu pai costuma dizer que se todos colocassem seus problemas numa mesa, nós provavelmente pegaríamos os nossos e sairíamos de fininho. Enfim, ninguém sabe da cruz que o outro carrega, deveríamos sermos mais felizes pelo que temos do que infelizes pelo que não temos (e que na maioria das vezes nem precisamos).
Estou retomando minha rotina e voltando nos blogs que tanto gosto.
Ótimo final de semana pra vocês!

Deia disse...

Oi Beth! Desculpe a demora em vir ler e comentar o seu post, mas, como você, estive fora o final de semana, só cheguei a pouco. Não vi o filme, mas o enredo, ah... esse, infelizmente, de um jeito ou de outro conhecemos bem, não é? Minha filha conta que, no final da vida, endividado, Mozart estava quase morrendo quando Salieri oferece-lhe um montante em dinheiro sufuciente para quitar todas as dívidas do gêno da música. Bastava que Mozart compusesse um réquiem. Mozart veio a falecer no final desse trabalho e muitos dizem que esse era o objetivo mesmo de Salieri.
Um grade beijo, muito obrigada pelas palavras gentis, e espero que a visita à sua mãe tenha sido ótima (como foi a minha! Ah! Só que eu fui para o Rio e você para a região dos Lagos!). Deia.