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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Jogo ou não, fora!

(Anthropomorphic Cabinet - 1936-Salvador Dali)

Por que será que a gente tem algumas manias como essa, de guardar coisas?! Pode ser um papelzinho com um versinho antigo, aquele cartão que o marido deixou há muitos anos atrás no dia dos namorados; a cartinha do primário que o filho escreveu no dia das mães; um disco de vinil ou vários antigos se nem vitrola temos mais; álbum de figurinhos "Amar é"; cartões de muitos natais atrás; exames de raio x; fotografias; canetas ou coleções que começamos e paramos.

A verdade é que se acontecer um cataclisma na nossa cidade ou um incêndio no prédio em que moramos ou casa, podemos perder tudo de uma hora para outra. Já pensaram sobre isso? Como ficam as pessoas que perdem seus guardados afetivos em acidentes como esses?

Sempre é bom
ler alguma coisa desse tipo que a Somnia deixou noutro dia em seu lindo blog e repensarmos nosso modo de guardar ou desfazer das coisas, afinal elas só terão valor se nos despertar ainda emoções. Por isso é bom que revisemos nossas gavetas físicas e da alma.

Agora, farei uma pergunta ao inverso da de sempre: Abra as suas "gavetas" e conte pra nós o que não gostaria jamais de ficar sem?




15 comentários:

Lucia disse...

Eu tenho quase TODOS os bilhetinhos, papeizinhos, agendas, cartas e cartoes que ja recebi na vida! E ja pensei nisso de perder tudo, varias vezes.

Ja tenho a maioria das minhas fotos escaneadas e salvas em varios pen drives e esses dentro de um cofrinho que temos em casa a prova de incendio (junto com todos os outros documentos importantes).

Agora estou trabalhando aos poucos em escanear essas outras coisinhas pra terem guardadas sao e salvas no mesmo lugar.

Sao uma das coisas de mais valor que tenho e so de pensar que algo assim possa acontecer...

Por isso ja comecei a tomar providencia ha mt tempo atras (mas ainda nao consegui terminar tudo, eh MUITA coisa, rs!)

Bjos

Luciana disse...

Beth, sempre penso exatamente sobre isso quando vejo essas catástrofes, como enxentes, incêndios, terremotos. Fico imaginando essas perdas de objetos com valor sentimental, fotos, livros, ...
Bom, eu apesar de pensar e me apegar, já dei um grande passo do desapego que foi quando vim e não dava pra trazer nas malas quase nada desse tipo. Sem falar que mudei de cidade e casa algumas vezes antes, e também sempre perdia alguma coisa, minha mãe mesmo acabava dando uma boa faxinada e jogava umas coisas fora, e pra não estressar era melhor deixar de lado, por isso não tenho nada que não pudesse viver sem. Mas faco minha colecao de fotos, papéis, cartões, ...

Conte pra gente também sobre você.
Beijo

Beth/Lilás disse...

Lucinha,
Você, então, está fazendo o certo. Guardando aquilo que realmente te importa, te emociona. É isso aí.
bjs
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Luciana,
Quando as pessoas mudam muito de casa, acabam perdendo coias que antes parecia ter muito valor, mas veja só que até agora nada lhe fez falta. Sinal de que não eram tão importantes assim, né!
bjs
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Bem, minha gente, sobre mim, nunca fui de guardar coisas como roupas para quando emagrecer ou sapatos e bolsas esperando que voltem à moda, assim como utensílios domésticos e até alguns móveis. Geralmente dou, doo para alguém necessitado, na Cruz Vermelha, faxineira, porteiro, etc.

Com o tempo, aprendi uma coisa que achei legal num blog que há tempos não leio e que achei de muita lucidez: quando viajamos para algum lugar e vamos morar longe, nada de levar móveis, roupas e sapatos, traquitanas, utensílios domésticos- não, não leve essas coisas! Leve apenas aquilo que lhe fará falta um dia e que não poderá comprar, que são, os escritos que lhe tocam o coração, as fotos para recordar, coisas significativas na sua história e meta-as na sua bagagem como for. Esses serão seus referenciais, são insubstituíveis. As roupas a gente compra novas, mas a história não.

Mas, todavia, entretanto! Guardo coleções de xicrinhas lindas que quase não uso, pinguins que sempre gostei de olhar, bules antigos e papéis como cartas, cartões, fotos e documentos. Isso está difícil de me separar e sempre que posso fico olhando para eles, relembrando, curtindo. E é assim!
beijos

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aminhapele disse...

É um desafio muito complicada,minha amiga.
Não sei se estarei com coragem para participar...

Somnia Carvalho disse...

Não consigo jogar fotos de namorados antigos. É uma besteira porque o único homem que eu realmente amei de jeito adulto, lindo e saudável é meu marido, mas todas as santas 7 vezes que me mudei, desde que me casei há 7 anos, eu fuço nessa caixa de fotos antigas e acho aqueles trocentos namoradinhos...desde os quinze e lá estou ao lado deles com a carinha de apaixonada... Já quis rasgar, já quis queimar... não consigo... aquilo faz parte da minha história. Eles fizeram e eles me ajudaram a ser o que sou hoje, quem sou hoje. Até mesmo quando foram namorados ruins me ajudaram a querer um cara decente.

Alem disso acho que tem meus cabelos todos lá. Tem curto, curtissimo, loiro, preto, longo, encaracolado, com permanente, com franja curtissima, chitão, com rabo de cavalo, loiro e lindo, feioso, tudo!!! Adoro olhar pras fotos é como se eu pudesse montar minha historinha num filme que viesse a dar no que sou hoje.

Adorei sua ideia! to dizendo lilas que ce ta um az para criar posts interessantes! beijocas e obrigada pela referencia!

Lúcia Soares disse...

Não gostaria de ficar sem alguns documentos, sem fotos, sem lembranças de casamentos, aniversários...
Mas volta e meia faxino as gavetas...e volto com tudo pro lugar! É uma papelada que não sei de onde vem!
Agrupo com clips, uso gominha, coloco em envelopes, mas fica tudo guardado, de novo!

antes que a natureza morra disse...

Não gostaria de abrir mão JAMAIS das minhas fotos. Tenho milhares de fotos. Só em Santa Maria deixei 45 álbuns cheios, catalogados, com os nomes das pessoas, as datas, as ocasiões, as festas.
E depois que vim para Floripa, eu JAMAIS saio de casa sem carregar no meu bolso da bermuda a Cannon 5 pixels, capacidade de 1200 fotos. Tenho batido uma média de 200 fotos por semana. Arquivo tudo em CD, maioria boto no meu arquivo do computador, outras boto nos meus blogs e as melhores eu revelo todas em postal brilçhante e arquivo em álbuns de capa dura, com capacidade para 200 fotos cada um. Aqui já estou com 6 álbuns de 200 fotos = 1200 fotos reveladas.
Deixo olhar, mas não deixo tirar de dentro, não dou, não empresto. Se me pedem, mando fazer uma cópia.Estou facilitando o trabalho dos meus biógrafos...rsssssssss
Beijo

James Pizarro

Isabella disse...

Oi Beth, não jogo nada do Filhote fora. Ponho tudo em scrapbooks: os aniversarios, o primeiro ano na pré-escola, viagens e por aí vai.

Sou bem mais economicamente virtualmente. Não guardo quase nada.

Sabe que por duas vezes "abandonei" o que tinha e comecei do zero? O despreendimento veio muito mais rápido do que imaginei.

Mas agora não sei o que fazer com os álbuns do casamento...

bjs

Beth/Lilás disse...

Amigo Rui,
Estou a perceber que não jogas nada fora e que andas guardando demais.
Pratique o desapego, leia lá o texto que a amiga Sonia deixou em seu blog.

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Sonildes,
Engraçado isso de guardar as fotos dos ex! Ainda bem que teu maridex é um cabeça feita e não deve ligar para essas suas pirações.
Queria só ver sua carinha de sapeca quando menina com tantos cabelinhos diferentes. Você não deve ter sido nada mole! hahah
bjs
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Lúcia,

haha Também faço isso vez em quando, olho, remexo, re-arrumo e volto com tudo pro lugar. Coisa de mulher isso, não!
bjs

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James,

Caramba! Este acervo está ficando grande demais! Você vai ocupar muitas gavetas novas então!
Isso, na verdade, está virando um hobbie seu aí nesta linda terra.
abraço
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Isabella,
Nós, mães de filho único, fazemos isso mesmo! Também guardei tudo do Daniel, só que em álbuns. E ele adora rever quase todos os anos.
Quanto ao seu álbum de casamento é complicado dizer o que fazer.
Deixa que o tempo indica o caminho.
beijinhos

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Meire disse...

Beth eu sou a rainha dos guardados...e relamente tenho que pensar em me desfazer.
Tinhamos um magazino repelto de coisas q nao mais usavamos, chamamos uma empresa que retira e depois revende e demos tudo. Mas por incrivel q pareça tem hora q me recordo de determinada coisa e me arrependo rs.
O que eu nao ficaria sem? Acho que meu documentos.

Bjs

Meire

Anônimo disse...

Bom Dia Flor do Dia!!!!

Eu ja tive varias dessas experiencias em minha vida, a primeira comecou qdo fui pro Egitao e soh poderia usar duas malas pra viagem. Depois qdo chegamos da ultima vez, deixamos varias coisas por la. As vezes nem me lembro do que tinha ou tenho. Mas aqui deixei alguns tesouros que acabei por redescobrir. Nao sei se eh bom, ou se eh ruim, mas eu bem que abri um sorriso qdo me deparei com lembrancas antigas. Deveria ter jogado fora? Ja que vive pelo menos 3 anos sem elas???? Talvez......ainda nao sei....kkkkk

Beijos no coracao, otimo post

Fiquem com Deus

Barbrinha & Bebejinho

Mary disse...

Retribuindo tua visitinha e agradecendo lógico!Vou linkar teu blog...aproveito para desejar um bom final de semana!

Wilma disse...

Creio que todos temos essa mania de querer acumular coisas, dificuldade de desapegar, guardar isso e aquilo. Eu também já fui assim, até papel de bala eu queria gardar porque era lindo, decorado, brilhante...agora vivo exercitando exatamente o contrário, sempre faço uma faxina nas gavetas quando chove e hoje foi a vez do banheiro. Estou evitando cada vez mais guardar e guardar, algumas fotos sim, documentos, alguns livros, coisinhas que minha avó e minha mãe deixaram estão aí, porém nas minhas gavetas não há nada que não possa viver sem, a não ser a lucidez, a memória, isto não quero perder jamais!! Afinal, quero viver muito e não terei tempo pra rever tudo de bom que passou, não é??!! E olha que faço tãaaao pouco...rsrsrs Um bomfinde pra você.

Heloísa Sérvulo da Cunha disse...

Beth,
Guardei, e guardo, muitas coisas dos meus filhos, e minha netinha usou roupinhas de sua mamãe e do seu titio, quando bebês. Usou, também, o berço que eles tinham usado. Quando ela nasceu, resgatei-o e o coloquei num quarto na minha casa. Guardo, também, fotos e mais fotos, dos meus pais, irmãos, filhos, enfim, da família em várias ocasiões. Tenho todas as receitas do pediatra dos meus filhos, relativas ao primeiro ano de vida deles. Coisas escritas por minha mãe, marido, bilhetinhos dos filhos e por aí vai. Mas tudo com muito valor sentimental, e que representou muito na história da minha vida.

ML disse...

O que eu realmente classifico como meu tesouro são as fotos de quem amo, sejam eles possíveis de tocar com a mão ou apenas com o coração.

Meu reino por minhas fotos!

bjnhs

PS: falando em perder coisas, não sei se vc já faz, mas é legal salvar os posts no Word, por exemplo (um amigo do meu irmão tinha um blog: de repente tiraram do ar. Alegaram "conteúdo impróprio".).
Não é o nosso caso (também não era o dele), então... não custa nada.