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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Nem bonequinha, nem escrachada.

A diferença de elegância é gritante. Mas adotar o modelo Hepburn é dizer adeus às conquistas do feminismo?

Não. A gente lutou muito desde os anos 60 até os dias atuais para solidificarmos o lugar e a imagem feminina no mundo.
Lutamos por direitos iguais, pelo melhor momento para termos nossos filhos , no qual a pílula ajudou muito, pois assim pudemos estudar mais e trabalhar fora, participando nas divisões orçamentárias da casa e acrescentando em muito aos nossos países com nossa mão de obra, diga-se de passagem, excelente. Desde os meados do século passado não tem limites a escalada feminina no mundo corporativo e sempre com muita competência.
Jogamos fora algumas peças do vestuário que nos incomodavam, diminuimos algumas outras e sentamos sozinhas ou com amigas em mesas de bares ou restaurantes. 
Garçom, uma cervejinha e bem gelada, please!

Masss ... o que é isso que estamos vendo por aí?   Que garotas estúpidas são essas que, inspiradas em celebridades igualmente estúpidas, estragam suas vidas com sexo demais e sem controle, pouca vergonha, muita balada e drogas!  Certas mulheres precisam estar em muita agitação, mas têm pouca alegria, confundem e acabam sendo confundidas pelos homens.

No meu tempo,  uma 'bonequinha de luxo' como a atriz Audrey Hepburn, pelo menos tinha elegância, sabia falar várias línguas e ainda virou embaixadora da Unicef.

Mas esta aí, a Hilton, além de encher a cara e vomitar no final das noites, vai presa, gasta num só dia 40 mil dólares por um vestidinho, faz declarações imbecis e escracha geral e ainda por cima influencia cabecinhas pelo mundo! No mesmo saco podemos colocar ex-bbbs e infelizes como Lindsey Lohan, Britney Spears e outras.

Olha só minha gente, eu não acho que ser bonequinha hoje em dia seja o correto, aliás não cabe mais depois de tantas lutas por nossa liberdade.  De vez em quando, ou se necessário, um bom palavrão define uma questão e depois, ser 'lady' num ambiente de trabalho, ainda, de maioria masculina é bastante difícil também, portanto o ideal é que não sejamos nem oito e nem oitenta, bom senso e classe é o ideal.

Daí que eu estava procurando sobre etiqueta, mais voltada para informação de copos de vinho, mesa, etc ...  e vi no site do Amazon este livro abaixo:


Não sei se me interessaria sobre as dicas desta autora americana, sempre segui meu ritmo e a educação que recebi de minha mãe e não acho que uma moça precise ler algo do gênero, basta que se inspire através da boa educação, da leitura, da sensibilidade pela natureza viva, basta rir sinceramente sem caras e bocas, não precisa levantar o dedo mindinho quando segura o garfo, mas precisa ter cuidado para não falar de boca cheia ou alto em ambientes públicos e não sentar de pernas abertas e se igualar na grosseria de alguns homens, como estou cansada de ver por aí ultimamente. Nada disso, ao meu ver, tem com a conquista da nossa feminilidade e sim com a nossa frustração perante os homens.

O melhor é buscar o equilíbrio sem manual de instruções.

À propósito, já que estamos sempre buscando um rótulo, quem vocês acham que poderia ser nos dias atuais um exemplo a ser seguido?



P.S.:  Por uma coincidência e sintonia fina, eu e minha amiguinha Dani Dutch escrevemos hoje quase a mesma coisa, portanto, deixo aqui o link do blog dela para que vejam como meu post e o dela se completam.
Leiam aqui.


26 comentários:

Dani dutch disse...

OI Beth, tudo bem?
Estava tentando desde de cedinho terminar meu post e agora ele saiu.. e até citei nele a Rainha da Jordania a Rania, ela sim na minha opinião merece ser seguida como bom exemplo. bjuss

Somnia Carvalho disse...

Voce!?

rs... Lilla fiquei curiosa para saber quem foram as cabecinhas de vento que te inspiraram a fazer o post alem da imbecila Paris Hilton!

eu acho que e facil ser influenciada quando a gente e jovem, mas ainda assim eu tenho a impressao que muitas dessas meninas as quais vc se refere estao sendo imbecilizadas pelas proprias maes... as maes foram pela midia e agora veem nisso um jeito de perpetuar sua especie...

penso nisso quando lembro de ter visto no Brasil gente carregando as filhas de 2 anos para salao de beleza... e tambem quando lembro de maes sugerindo que suas filhas de 15 anos facam plastica para ficarem mais certinhass...

sim, o meio termo e sempre otimo, mas sobretudo se ha espaco para a gente ser a gente mesmo e o melhor mesmo...

o problema e como conseguir achar que nao e preciso ser ou uma ou outra coisa se so se ve o contrario...

Lu Souza Brito disse...

Olá Beth,

O mundo está mesmo uma loucura e quando dizem que as mulheres não se dão mais ao respeito, é fato.
Eu também acho que não precisamos de extremismos, ams entre a bonequinha de luxo e a Paris Hilton por exemplo, ficaria com a primeira.
Exemplos? Ah não sei: a ex-bbb Grazi Massafera me parece uma pessoa qe apesar do mundinho fútil do qual participou tem atitudes bem diversificada da maioria. Dedicada, honesta, se veste adequadamente, nao a vimos por ai metida em escandalos ou fazendo anuncio da vida particular.

A Sandy (apesar de estar mais pra bonequinha) também é um modelo de comportamento e discrição.

Tati disse...

Concordo com tudo o que li. Também me incomodo com isso e tem horas que me sinto ET neste mundo... muitas horas. Semana passada eu vi, zapeando na TV, aquela menina que foi expulsa da Universidade por causa do vestido. Ela virou "celebridade" (?!) Como assim? O que ela fez? Quem são realmente nossos heróis. Me assusto com a inversão de valores que vemos por aí.
Beijos.

ML disse...

Adorei o título do livro, sensacional! Vou tentar ler a resenha em algum site.

bjnhs

Anônimo disse...

Eu acabei de vir do blog da Dani e realmente adorei a sintonia das duas hj!

Françoise disse...

Oiiie Beth,
Só as imagens do post dizem tudo. Já vi cada absurdo como refêrencia e incentivo para os filhos que concordo com a Sônia. Também penso que perdeu-se a essência de família , de limites,parece que tudo pode, nós é que estamos errados????? Acho que tô ficando louca..aiiiiii... Nem sei te dizer quem citaria como exemplo a ser seguido.....

Bjos

Glorinha L de Lion disse...

OI Beth! Primeiro, quero que me desculpe pela ligação "aquela hora"...achei que como é da madruga, como eu não fosse te incomodar.. fui invasiva...mas é que precisava desabafar e vc é minha web mana...me perdoe, não vai mais acontecer...Quanto às mulheres, acho que até aí a inversão de valores chegou...quiseram tanto se igualar aos homens, que conseguiram ficar piores que eles...acho que está havendo agora um revival dos anos da nossa juventude...as novas mulheres estão repensando se vale a pena abrir mão da feminilidade e da postura de fêmea...os valores do "nosso tempo" estão voltando aos poucos, sinto isso..
Beijos.

Anônimo disse...

Quando se é adolescente, tudo o que reluz é ouro. Sendo assim, a Paris é pra lá de um bom exemplo, não? Pena... Por fim se acha que dinheiro = felicidade, felicidade = risadas dadas quando bêbada, etc.
Não posso dizer com certeza quem eu acho um bom exemplo porque não costumo seguir páginas de fofoca, mas duas que eu tenho como pessoas felizes, inteiras, que conciliam família com trabalho e não estão nem aí pra 'abalar' são as lindas Juliana Paes e Heide Klum. Vale assim?
Beijos e aproveitem esse final de semana!

Luciana disse...

Eu concordo demais com a sua frase "O melhor é buscar o equilíbrio sem manual de instrucões", mas agora estou super curiosa pra ver esse livro, nem sei se ler, mas saber qual a pegada dele.

Como exemplo eu daria a Grazi Massafera, vi que outra pessoa também a mencionou, acho Grazi elegante demais.Independente dela ser ex BBB ou miss, afinal as vezes temos que percorrer alguns caminhos pra chegar a algum lugar, mesmo que não sejam os mais interessantes, mas nem todos nascem em berco de ouro com acesso a estudo, a formar uma carreira, fora que no Brasil é meio complicado, ou se dá muito a cara a tapa ou se tem padrinhos, o tal QI.

Eu só fiquei meio perdida no post na parte das garotas estúpidas que imitam celebridades e estragam a vida, tá rolando muito disso aí?

Mais tarde volto pra ler mais comentários, acho que vai render.

Beijo

Sonia H disse...

Querida Beth,
Excelente post. Tenho uma filha pequena e me preocupo muito em quem ela possa se espelhar. E sempre existe um 'espelho distorcido' por perto se você me entende - é aquela amiguinha que não tem 'modos'. são atrizes, cantoras, celebridades instantâneas cujas imagens são bombardeadas e mesmo que não queiramos, as imagens não nos escapam. Crianças são como esponjas e você tocou num ponto crucial: essa filtragem só é alcançada mesmo através da educação que recebemos em casa e principalmente dos modelos que passamos naturalmente para nossos filhos. Assim, acredito que vamos 'peneirando', se assim posso dizer, o que é bom e o que é ruim. Exemplos assim como da Paris Hilton devem ser descartados, é claro.
Aqui em casa, não entra BBB, por exemplo, então desse mal nos livramos.
Quanto ao encontro, infelizmente não vai dar dessa vez. :-(
Farei a cirurgia, mas se Deus quiser, no próximo encontro estarei presente.
Um grande beijo e pense positivo para que dê tudo certo comigo.

Roberta de Souza disse...

Concordo plenamente com vc!
As coisas estão um pouco embaralhadas...

bj

Lucia disse...

Eu admiro muito o Heidi Klum - ja ate escrevi um post sobre ela, mas nao postei (nao acabei ainda - falta de tempo).

Alem de linda, eh super inteligente, otima empresaria, bem sucedida, fala varias linguas, eh super engracada, tem um relacionamento/casamento o qual admiro muito e 4 filhos lindos.

Quando postar a respeito, voce lera os detalhes, mas ela eh a minha perfeita role model!

bjos

Anônimo disse...

É, eu não gosto nem do 8 nem do 80. Vivo aqui na Turquia, onde mts mulheres andam cobertas da cebeça aos pés, porém isso não é nenhum sinal de moral ou respeito. Se preservam no quesito das vestimentas mas algumas tem línguas ou atitudes tão imorais, que pra mim parecem estar nuas...

Um bom exemplo, não sei se na mídia ou no meio artístico popular a gente encontra...São poucas. Não consigo lembrar de um exemplo na atualidade...

Misturação - Ana Karla disse...

Beth,
você falou claramente e muito bem.
Essa influências nas novas cabecinhas são das piores,,, pior que aconselhar é como agredir. Quase perdi a amizade de uma sobrinha por um tipo de comentário em relação as essas "mocinhas" e programas.


Terá uma blogagem coletiva sobre o Bullying no dia 26 de Maio, participe, passe lá no Misturação.

Xerosss

Carolina Pombo disse...

Oi Beth, gostei do post! Eu só acho que a futilidade que anda solta por aí não tem nada a ver com o feminismo e as conquistas mais recentes das mulheres. Porque também vemos uma quantidade enorme de homens fúteis, que geralmente são machistas. Acho ótimo que hoje em dia as mulheres não tenham que seguir um modelo fechado de feminilidade. A falta de limites não tem à ver com a questão do gênero e sim com a escasses de educação, inteligência, e empatia com o próximo.

Eu espero conseguir transmitir tais coisas a minha filhota.

Beijos

Teredecorando disse...

Oi Beth,
Pois é, os valores já não são mais os mesmos...Quantas coisas mudaram desde a bonequinha de luxo que encantou tantos e tantos. Está faltando aquela feminilidade mesmo. Não importa a evolução, os direitos conquistados. Apenas tem que permanecer o respeito à mulher. Pena que muitas estão se desvalorizando e servindo de exemplo para muitas crianças e adolescentes.
Podemos ter certeza que a emancipação conquistada pelas mulheres, para muitas, tomou o rumo errado.
Fique bem.
Bjs mil

Cristina Caetano disse...

Concordo com tudo. Há anos mulheres queimaram sutiãs por igualdade, lutaram pelo direito ao voto e nos dias atuais vemos várias procurando um salário vitalício através de uma barrigada com uma celebridade.

Paris vem ao Brasil no Carnaval e é fotografada de quatro no chão depois de ter caído de bêbada e passa a ser engraçado ao invés de ser algo digno de pena.

Mulheres melancia, melão, mamão e sei lá mais o quê viram O modelo de mulher brasileira (?).

E eu não entendo porque isso está acontecendo.

Se eu tivesse filhos procuraria transmitir outros valores.

Beijinhos.

Bia disse...

Beth, essa semana tive uma conversa parecida com uma amiga do curso de alemão.
Parece que esse povo nem se importa em manter uma imagem, e não é nem para a família ou marido, é para a própria pessoa. Eu ia morrer de vergonha se notícias assim corressem o país (ou o mundo) inteiro sobre mim. Parece realmente que esse povo não pensa!

Bom final de semana!
bjos

Cris França disse...

a pior escravidão é viver com a personalidade de outra pessoa.

é isso que vemos hoje em dia, imita-se o filme, a novela, o livro, os ídolos.

salve a maturidade e alegria de ser aquilo que somos.

um beijo queria, feliz dia das mães!

Anônimo disse...

Eu concordo plenamente.. Fico tao triste porque isso tb eh um dos fatores que me "proibem" de ter um filh@... Eu sei que tudo depende da educacao que se dah, mas as "influencias", nao soh como as famosas, mas as "amigas do mundo real" que seguem essas marmotisses todas... Uma se influencia, que passa pra amiga da escola, que passa pra irma menor... e assim vai indo...
Eu nao tenho um exemplo a ser seguido. Preferia que as pessoas fossem seu original mesmo... Mesmo pq, eh o seu unico jeito de ser unica! Seguido outras pessoas, nao se tem nada de diferente...

Mas querida web-mae!! Vim desejar um lindo dia das maes pra voces!!! Que o seu dia seja repleto de amor ao lado de pessoas queridas!! Beijos!

Carolina Pombo disse...

Oi Beth, eu de novo! Não posso deixar de me manifestar! Discordo totalmente dessa tendência a se afirmar que as mulheres não sabem como usar a liberdade conquistada (como apareceu em alguns comentários). Essa afirmação é machista e perigosa! Cada mulher pode exercer sua liberdade como quiser, e é responsável por isso, o grande problema é a mídia e o povo todo transformarem as mais fúteis em modelos. Mais uma vez, afirmo: futilidade não tem nada a ver com feminismo!

Astrid Annabelle disse...

Olá Beth!
O que eu penso é que precisa ser resgatado a arte de ser mulher...
***
Um feliz Dia das Mães...pois toda mulher é mãe em potencial...
Um beijo grande com alegria.
Astrid Annabelle

Marilac disse...

Beth,
Sou fã da Audrey Hepburn um grande exemplo de elegancia e feminilidade.

Quanto a essas celebridades jovens e doidas que bebem demais, aparecem em escandalos, é triste que alguns jovens ainda consigam admirar algo nelas.

bjs
e aproveito para desejar um Feliz Dia das mães!!!

Marilac

Rosamaria disse...

Beth, amei o teu post e tudo o que foi comentado. Pra resumir acho que o mais importante é a educação desde o berço e as companhias, pq as más companhias conseguem estragar uma educação.

Feliz Dia das Mães, cosquirídia.
Bjim.

Ivana disse...

Beth, é verdade! Que loucura essa geração de mulheres que parece que se "perdeu" no referencial de liberdade... Eu que trabalho em hotel vejo cada coisa que é difícil acreditar...
Aliás, Beth, um feliz dia das mães pra ti! Tomara que passes junto de teu filhão!
Beijos!