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domingo, 21 de fevereiro de 2010

O caminho do meio


Os domingos não são os dias mais esperados, pelo menos por mim, porque sei que com eles vem o término de finais de semanas quase sempre adoráveis.  Este então, foi uma delícia!  A mudança do horário de verão já me empurrou mais cedo da cama, mas valeu a pena pelo visual azul e fresco da manhã e o canto de muitos pássaros como se despedissem do verão, mas na verdade ele ainda continua, só que mais ameno, correndo agora um ventinho fresco e cheio de esperança.


Mais um domingo em minha vida.  Recebo-o com uma pontada de já saudade, da partida do filho no final das férias, da despedida no fazer das malas, dos conselhos, das correções, das lembranças para que não esqueça de nada, pela primeira vez gostaria que este domingo durasse mais tempo, fosse bem longo, talvez não se acabasse nunca para que ficássemos juntinhos, mas ele segue, empurra para a nova semana que prenuncia. Mais um domingo e eu, mais um domingo em minha vida.


Vou lá na varanda ver se tem lua, para que me mostre com sua claridade o bom caminho, que eu possa saber orientar, da melhor maneira possível, meu filho, tão querido, tão amado.

Tem lua, que bom!  E ele acaba de chegar, vejo-o lá embaixo, devagar, cuidadoso, faróis acesos, entrando na garagem.   Ele é tão querido, tão importante para nós, não sabe o quanto!  Talvez um dia, talvez num domingo em sua vida ele tenha esta consciência, por enquanto é só juventude, só esperança, só alegria e vida, como se todos os seus dias fossem sábados.









10 comentários:

Liza Souza disse...

Beth, que post lindo! Nunca gostei de domingo. Desde muito nova sentia um aperto no peito quando ouvia a música dos trapalhoes e do fantástico, sinal de que era hora de parar de brincar com minhas primas, voltar para casa e recomecar a semana que durava tempo demais pra mim. Depois que conheci o Bebeto, qdo namoravamos, domingo era sinonimo de lagrimas já que iamos passar a semana toda sem nos vermos. Acho que para muitas pessoas domingo tem gosto de despedida, de recomeco, da necessidade que cada um tem de seguir o seu caminho, caminho que muitas vezes nos levam pra longe da nossa zona de conforto.
Que lindo o carinho que vc dedica ao seu filho. Tenho certeza que ele tem muito orgulho dessa maezona tao especial!
Beijos

Silvia Masc disse...

Beth, consigo entender perfeitamente o que você sente, o meu tb. vai embora aos domingos, e em todos eles penso que poderiam ser mais longo.
Muito poético o seu texto.

beijinho

Heloísa Sérvulo da Cunha disse...

Oi, Beth,
Que post lindo.
Eu também já senti muitas e muitas vezes esse sabor de despedida dos domingos.
Beijo.

Lúcia Soares disse...

Que lindo, Beth! Senti a sua saudade, a sua nostalgia, o aperto no coração...Passo por tudo isso!
Como é possível um amor desses, né? Amor de mãe é algo muito louco, não dá pra entender!
Beijo! Boa semana.
(Logo vem feriado por aí, e poderá "matar" a saudade.)

Lu Vaz disse...

q aperto no coração... é fé pura viver assim, né? crendo no cuidado de Deus, crendo no que ensinamos... minha vida segue por este rumo agora, no dia 7 de março, Bethinha... meu bebê vai estudar fora.
Deus guarde os nossos meninos.

um beijo!

Ana disse...

E terão outros domingos, outras chegadas, outras despedidas...
Que sejam doces, sempre com a certeza do reencontro...

Glorinha L de Lion disse...

ô Beth, deu pra sentir sua tristeza! Imagino como deve ser duro ver o filho da gente indo embora...eu ainda não vivi essa experiência, mas sinto, com meu coração de mãe o que vc deve sentir...
sei que um dia vão se casar ou mesmo morar sozinhos, mas por enquanto ainda estão aqui comigo...
Mas a vida segue não é? eles tem que viver suas vidas e crescer em todos os sentidos, criamos os filhos pra isso, pra ganharem o mundo, serem felizes e construírem seus futuros...a nós cabe olhar de longe, apoiá-los e fazê-los saber que nosso colo estará sempre aqui, esperando por eles.
E seu filho com certeza sabe o quanto é amado por vcs. Fique tranquila, que tudo o que plantamos dará frutos e flores.
Grande beijo minha querida!

Ivana disse...

Bethinha, que amor mais lindo. Esse amor que quer o outro feliz, que quer ver o outro livre, mesmo deixando tanta saudade...
Sim, ele JÀ sabe, tenho certeza...
Um beijo carinhoso!

Somnia Carvalho disse...

Lilas, entendi o que vc disse...

o que nos une, alem de outras coisas, e esse amor sem medida pelos nossos filhos!

que lindo esse post...

e eu acho que a gente sabe que eles nao vao ter essa consciencia do quanto os amamos porque sabemos que nao tivemos a mesma pelos sentimentos dos nossos pais... talvez com o tempo ele va sim sentindo melhor... hoje eu entendo melhor isso de quanto meus pais me amaram, mas porque sou mae...

entao, quando seu querido for pai, sera mais facil de ele perceber...

Anônimo disse...

Oi, Beth,

Esta foto é linda. Eu adoro imagens de Bhudas. Acho que trazem uma paz sem igual. Tenho uma em casa aí no RJ, de quando visitamos a Tailândia (que aliás, é um dos lugares mais "leves" e positivos que já visitei).
Só por curiosidade: quando estive lá, me explicaram que esta figura com uma das mãos levantadas e a palma virada pra frente, espanta maus olhados e significa "pare a inveja". Disseram que é bom colocar de frente para a entrada principal de casa, pois assim, a inveja ficava do lado de fora. Achei legal! :) Bjs!