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sexta-feira, 10 de abril de 2009

NY é irresistível

New York pode ser odiosa para alguns, como meu marido por exemplo, que detestou e jurou de pés juntos que não pretende voltar, pois o turbilhão de gente falando todas as línguas que você pode captar nos cafés, restaurantes e ruas e o frenesi descontrolado das compras que parece contagiar todos os mortais, o deixou meio atordoado, mas não sucumbiu, devido à beleza que para todos os lados que olhávamos fazia contemplar e admirar a grandiosidade desta cidade.
Eu, amei! Se pudesse, ficaria mais alguns dias para esmiuçar todas as ruelas, lojas, museus e esperar as flores que a cada dia abrem para saudar a primavera. Pena que as janelas daqui parecem eternamente cerradas, talvez pelo aquecimento que precisam por causa do frio que ainda faz nesta época!
E com isso, o uso e a venda de cremes para as mãos e corpo vendem mais que feijão e arroz no Brasil.

Começamos o dia percorrendo as lojas de equipamentos musicais e som, devido a encomenda, nada fácil e grande que o Daniel, o filho, nos fez. Aproveitamos para conhecer e ver de perto a parafernália do mundo dos músicos e lindos instrumentos musicais. O atendimento não é lá grandes coisas, já que os vendedores parecem viver no mundo da lua e atende você e faz coisas no monitor do computador. Mas saimos de lá com uma caixa gigantesca e tivemos que voltar ao hotel para deixá-la. Ainda bem era perto!

Saimos de novo e fomos ao Rockfeller Center aqui pertinho, duas ruas apenas.
Cheio de gente bonita, flores maravilhosas e patinadores dando show. O prédio repleto de lojinhas atraentes, desde comidas a variedades e uma em especial nos chamou atenção - de Pretzel (aquele pão americano) com a vendedora fazendo ao vivo e a cores atrás da vitrine. Mandei ver um porque a fome já pronunciava-se, principalmente andando com um ventinho gélido batendo na orelha e que me levou quase à demência, tendo que comprar outro protetor de ouvidos, já que esqueci o meu no quarto do hotel.
New York é estranhamente fria de manhã e de dia, venta demais e ao anoitecer parece que tudo fica tranquilo e o frio some.

Andamos o dia todo, parando para um leve almoço e alguns cafezinhos e quando vimos tínhamos caminhado mais de quinze quarteirões. Mas é que a gente nem percebe, vendo tanta variedade de prédios incríveis, igrejas e monumentos. A Torre do Donald Trump é um desses belíssimos prédios, assim como as lojas das maiores grifes mundiais que estão espalhadas por toda a Quinta Avenida e não tem um turista que não pare frente às mesmas para olhá-las ou fotografá-las. Comprar mesmo não vi quase ninguém, tinha até vendedor bocejando lá dentro, mas os japoneses são os que parecem ter 'bala na agulha' para comprar e alguns ricos europeus italianos ou espanhóis.

Festa faziam os camelôs, vendendo pachminas indianas ou chinesas, sei lá, bem em frente às magníficas maisons como Armani, Gucci, Hermenildo Zegna ...
Tudo ao valor "astronômico'' de 5 dólares, constrastado com o luxo bem em frente. Lembrou-me o Rio, não sei porque! rsss
Aliás, com referência a esta similaridade, percebi que o povo mais bem integrado hoje nesta megalópole, com certeza é o mexicano ou 'xicanos' melhor dizendo. Agem com uma naturalidade, cantam nas ruas vendendo amendoins, pretzels, água, como se estivessem em Guadalajara e os americanos já os aceitam tão bem que a TV aqui tem canais com programação direta para estes povos. O que naturalmente se observa, e expresso por alguém que já mora aqui há anos, há uma natural divisão do mercado de trabalho, por exemplo:
os trabalhadores de postos de gasolina são dominados por indianos;
os brasileiros dominam o mercado de faxineiros, baby-sitter e pedreiros ou construção em geral; o pessoal de Bangladesh e Paquistão são motoristas, principalmente de táxis e adoram uma buzina; os mexicanos e demais países da América Central, dominam o mercado de arrumação de lojas, restaurantes, garçons, etc.; Asiáticos, coreanos, chineses, tailandeses - comércio em geral.

Uma coisa percebemos nesta imensa Babel que se tornou NY;- se bobearem e não jogarem duro com leis que ordenem para que mantenham a forte e antiga organização americana, a cidade corre o risco de se tornar perigosa e violenta novamente, tendo em vista que a crise está aqui, o desemprego aumentando e muita gente de fora inserida neste contexto.
Presenciamos alguns atos de abuso no trânsito, sujeiras nas ruas, como a que vimos hoje pela manhã no Greenwhich Village, poluição visual e auditiva e drogas sendo vendidas à luz do dia.

Deixo aqui as últimas fotos desses cinco dias que passei nesta incrível cidade e agradeço a todos os comentários que vocês, queridos, me deixaram, acompanhando-me diariamente. Infelizmente, não pude visitá-los em seus blogs, porque abria sempre uma informação quando eu queria abrir algum outro blog, imagino que seja algum firewall instalado na rede do hotel, mas semana que vem estarei visitando-os e colocando os assuntos em dia.
Viajaremos amanhã à noitinha e desejo a todos, um lindo Domingo de Páscoa.

Beijinhos aqui da Big Apple!


(Loja de artigos musicais em Manhattan)





(Rockfeller Center)


(A torre luxuosa de D.Trump na 5a.Avenida)

(Os pretzels e a moça que fabrica)






(Village' people, suas vitrines e sua gente)



















(As cores, flores, a mistura de raças e línguas, vitrines e suas marcas famosas)


11 comentários:

Lucia disse...

Web-mae, corcordo com seu marido... Eu gosto de NY pra passear de vez em quando, jamais moraria la. Como qq cidade grande, tem suas vantagens e disvantagens e violencia como qq outra. E como essas, tem que saber onde ir e nao ir.

Eu conheco esses lugares que foi, mas por acaso entrou no predio do Trump? Eh lindo la dentro.

E vc com essa blusa de I love NY... Beth! Bota cara de turista com ela, hahaha! Vc eh o maximo!

Saudades de ti e fico contente que esta aproveitando bastante!
Bjos com carinho, Lu

Fernanda França disse...

Lindas fotos! Não vou falar sobre NY para não parecer chata, rs... mas adorei as fotos, de verdade. Beijos! Fê.

Laura disse...

Nossa Beth, que tudo de bom sua viajem!!!!!
Melhor ainda saber que vc aproveitou cada oportunidade de conhecer tudo!!!!!!
Beijos e boa pascoa!!!!!!

rocosta disse...

Adorei passear com voce por NY Lilás.
Forte abraço.

Cristiane A. Fetter disse...

Que parka bonita você está usando, adorei.
Aonde você comprou? rs.
bjks

ML disse...

A gente tem de ser democrática e repetir a velha frase: "gosto não se discute".
mas, pra mim tn é difícil entender como alguém pode não gostar de NY.
Eu sempre volto pra cá querendo ir pra lá.
Boa viagem!

bjnhs

Sonia H. disse...

Tudo lindo demais!
Tulipas!!!! Eu as amo!
Depois eu voltarei com mais calma para ler tudinho.
Um beijo!

Anônimo disse...

eu kero entrar nas suas fotoooos.

ML disse...

Depois do seu "mapa do tesouro" eu vi a "Sandália" e a saia de tule bailarina. (aguardo o vestido).
Beth: não sei quanto a você, mas quando eu volto, eu volto muito chata mesmo.
Demoro um bom tempo pra começar a achar graça nas vitrines locais - e nem é frescura, é porque lá tem tanta coisa diferente...

bjnhs e super obrigada pelas fotos.

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Beeeeeeeeeth, que viagem fantástica!!!

Bjus

Renata Nogueira disse...

Já estive algumas vezes em NY, mas já não vou há alguns anos! Que saudade que me deu vendo essas fotos!
Beijão