Mas eu acredito que o mundo seja cíclico e por mais voltas que dê, mais turbulências que haja, mais diferentes coisas acontecendo aqui no Brasil e lá fora, o mundo se refaz e dá volta em si mesmo. Então acho que o melhor é resistir, ter fé e esperança. As coisas vão se ajeitando e a vida continua.
De vez em quando me pego super prá baixo com o que vejo de errado dentro do meu país, critico, reclamo, espinafro com os políticos que teem tanto poder nas mãos e nada fazem, chuto o balde quando vejo incompetência, me irrito com a mídia com maus exemplos que pouco ajuda e só faz afundar mais a imagem do Brasil e sua gente, fico furiosa com a baixaria promovida por algumas mulheres que não sabem honrar o verdadeiro sentido da palavra mulher, manchando nosso perfil diante de outros povos, e por aí afora me aborreço com as mazelas desse país tropical. Mas, essa turma não pode nos representar, não pode ser o que os olhos dos estrangeiros pensam sobre o resto do povo deste país.
Um país tão grande,que poderia ser um celeiro para o mundo, tão rico em natureza que extrai da terra e do mar, igualmente rico em gente que faz e produz coisas belas como a que vimos no post abaixo, sobre as carteiras virtuais e que até mesmo pessoas que moram em países ricos e bem estruturados tecnologicamente, ainda não viram isso por lá. E lendo blogs por aí,conhecendo pessoas variadas e nas pequenas viagens, tenho reparado que nós aqui não estamos tão distantes daquilo que precisamos para ter um país justo e digno a todos. Uma das conquistas que obtivemos é o próprio Direito ao Consumidor que, por incrível que pareça, funciona muito bem e eu mesma já fiz uso dele. Já vi gente com problemas de serviços lá fora e sem ter onde reclamar. Assim como temos
Esse nosso jeito latino de ser que, aliado à falta de ensino e do fortalecimento de valores, permite que influências ruins se instalem entre nós e muitas vezes a criatividade que temos perde-se, como que atiradas para cada lado, pois não aprendemos ou entendemos a ação coletiva e disciplinada que cumpre as regras com planejamento. E aí, nós pecamos feio!
Mas alguma coisa fica lá dentro da gente, mesmo morando distante, noutro país, com outra língua e costumes, algo
Esta frase "Como eu sempre digo, é fácil sair do Brasil, difícil é tirar o Brasil da gente" li em um blog de um jovem brasileiro que mora e trabalha na Austrália. Achei-a tão profunda, singela e peculiar que transferi para cá, a fim de ilustrar o que tento dizer sobre o que sinto por este país, assim como também, para apresentá-los a uma estória linda e verdadeira que deve acontecer a toda hora com algum de vocês que mora longe desta terra.
Não deixem de ler o que este jovem escreveu e captou sobre este sentimento.
Ah, e não esquecendo de dizer que a imagem feliz dos indiozinhos guaranis, que ainda são nossa mais pura e sincera representatividade, é um achado no excelente blog da Rose-Eternessências e que também vale uma visita.
12 comentários:
Beth, seu texto sensacional. Vc está muito inspirada, viu.
Palavras, sábias as suas, de mulher e mae vivida e experiente.
O livro do Camacho já está esgotado. Deve ser muito bom mesmo. espero que saia uma nova edicao.
Obrigada por partilhar conosco coisas verdadeiras e bonitas.
A foto é sensacional!!! E já fui lá.
beijao e um dia cheio de sol prá vc.
Tb gostei mt dessa frase e e' a pura verdade. Eu nao voltaria mais pra morar no Brasil, nao tenho mais nada la que me prenda ja que minha familia mora aqui comigo, mas tenho maravilhosas lembrancas de quando estava la, de nascer e crescer nesse pais tao rico!
Certas coisas, cheiros e situacoes me fazem lembrar e voltar no tempo, as vezes vejo coisas que me fazem dizer pro Al: ah! Me sinto como se tivesse em casa (me referindo a terrinha - como uma brisa ou chuva tropical, as palmeiras de Las Vegas e coisas parecidas).
Brasil vai estar sempre no meu coracao, nao importa onde eu estiver. Bjos
Oi, Georgia e Lucinha!
Obrigada pela visita, mas não deixem de ler a estória que o Jerry conta no blog dele lá na Austrália. É muito interessante!
bjs
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Ola Beth,
Muito obrigada pela visita ao PBP, espero que volte mais vezes. Também gostei muito do seu trabalho e dos tema abordados. Amei a foto dos indiozinhos, me deu uma saudade...
Vou linka-la para nao perde-la de vista.
Um grande abraço e até breve!
querida, bom te ler...sempre é. um beijo. vem ver, mudei tudo no Olhos.
É...pois é. Vou ler mesmo o texto do jovem da Austrália, pq só encontro razões para fugir deste país sem sentir saudade. Ontém estava pensando em ir para o Chile, mas já passou e hoje estou enojada de pensar num problemão que tenho sem solução há sete anos do meu apartamento na Tijuca por conta de gente que só que se dá bem e os outros que se danem:inadimplência de condomínio. E nossas leis só protegem os caras-de-pau e sem vergonhas, justiça não há.
Minha cunhada espanhola adora o Brasil! Ela fala que tem pelo menos 1/4 de brasilidade porque já aprendeu o português hehhehehe.
Vou sim dar uma olha no texto do rapaz que te inspirou tanto.
Forte abraço, Lilás ou deveria chamá-la de Mãe-Terra ;-)
adorei sua dica...
muito legal o blog dele, beth...
adorei seu recadinho tambem!!!
Um beijo no coracao!
=o)
Oi, amiga!
Voltei. Ainda me atualizando no que perdi, mas vc sabe que foi por um bom motivo. Aos pouquinhos, pego o ritmo de novo.
Obrigada pela preocupação e carinho! Um grande bj!
Sobre a frase, não uma mais certa que esta. Sair do Brasil não é nada mole...
Legal Lilás! Adorei o blog do moço da Austrália!
a gente pode viajar sentada numa cadeira... de escritório ne? beijos
Beth:
O seu texto é muito importante para refletirmos nas nossas origens. E os indiozinhos ficaram lindos por aqui! Representaram bem suas palavras e sentimentos!
Um beijo!
Rose
Beth,
As vezes fico bem triste com as coisas que vejo por aqui, as imagens do nosso Brasil pelo mundo....
Mas essa frase eh muito verdadeira, nao conseguimos esquecer nosso pais, ele esta sempre guardado em nossos coracoes....sempre.......
Muito lindo esse post.....
Beijos e fiquem com Deus
Barbrinha
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