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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Profissões antigas




Bem, notei que algumas pessoas que por aqui passaram, inclusive meu filho, não souberam distingüir o que era a imagem do vídeo que fiz abaixo.


Natural, afinal alguém com uma máquina tão rudimentar nos dias de hoje pelas ruas da cidade é coisa difícil de se ver. O conforto que a modernidade proporcionou é, de certa forma, muito bom, pois quem irá procurar um lambe-lambe (fotógrafos de jardim) hoje em dia, com tanta oferta de máquinas a custos baratos e de fácil aquisição?!

Como viram, o homem do vídeo é um Amolador de facas ou similares. Eu nem podia imaginar que ainda existissem pessoas que trabalhassem com esta maquininha andando pelas ruas nos dias atuais, mas pelo visto existem ou estão ressurgindo, talvez devido à falta de emprego ou porque aprendeu esta profissão com o pai no passado e tinha lá esta "geringonça" guardada e resolveu ganhar seu dinheirinho honestamente por aí. Tudo bem! Melhor que mendigar ou roubar, né mesmo! E depois, vou ser sincera, adorei ouvir o ruído da maquininha à distância, tanto é que cheguei na varanda do apartamento rapidinho e filmei-o. Achei boa a sensação que me remeteu aqueles dias da infância, onde as coisas eram vendidas e apregoadas pelas ruas e a gente já sabia quando vinha de longe um amolador de facas, garrafeiros, padeiros, leiteiros (portugueses ou italianos), jornaleiros, vendedores de bugigangas como os mascates, geralmente descendentes de libaneses, turcos ou judeus.

Muitas dessas fotos acima, são do final do século XIX e até metade do século XX.

São eles:
1- Mascate (vendia roupas de cama e mesa em geral)
2- Funileiro (consertava peças de metal)
3- Garrafeiro (comprava garrafas)
4- Lambe-lambe (fotógrafos de praças ou jardins públicos)
5- Padeiro (vinha de bicicleta com um grande balaio até as portas das pessoas)
6- Jornaleiro (geralmente crianças pobres é que vendiam os jornais do dia)
7- Amolador de facas (com a máquina afiava facas, tesouras, alicates e outros)




(fotos de Marc Fèrres-Google)

9 comentários:

Kenia Mello disse...

Ah, na minha infância, o leiteiro trazia o leite cedinho na nossa porta. Vinha num burro (ou cavalo, não lembro) e nas laterais do animal pendiam dois tubos de alumínio, onde ficava o leite.

Anos depois, quando entrei no Senac (interior de PE), ainda tinha um professor de datilografia. No ano seguinte, ele foi dispensado - isso aconteceu em 1998, pasme. :)

Beijos.

Beth/Lilás disse...

Kenia,
No Rio também o leiteiro deixava a garrafinha na nossa porta e ninguém roubava. Acredite se quiser!
E aquela natinha que tinha abaixo da tambpinha metalizada era uma delícia!

Ah, também fiz aula de datilografia no Senac do Rio. Bem lembrado isto!
beijão

José Ramos disse...

Cara
Mãe Gaia
Em Portugal chamam-se ASSIM!
São eles:
1- Mascate - ADELEIRO (vendia roupas de cama e mesa em geral)
2- Funileiro - IDEM ( Fabricava e consertava peças de metal (LATÃO)
3- Garrafeiro - IDEM (comprava garrafas)
4- Lambe-lambe - À LA MINUTA (fotógrafos de praças ou jardins públicos)
5- Padeiro - IDEM (vinha de bicicleta com um grande balaio até as portas das pessoas)
6- Jornaleiro - ARDINA (geralmente crianças pobres é que vendiam os jornais do dia)
7- Amolador de facas , TESOURAS E NAVALHAS (com a roda de esmeril afiava facas, tesouras, e outros)
Um bem haja

GOOGLE
site:zuluechopaparomio.blogspot.com poetário
BLOG – Visitar e comentar basta clicar sobre a imagem de Jesus Orando!

Anônimo disse...

Bom dia amiga
Ai como este post me faz lembrar velhas tradições nas ruas de Lisboa. Muito bem montado este slide até o bater da máquina faz lembrar o antigo.
Lembro-me que eu tinha um medo do homem das peles de coelho rssssss
Passava na minha rua e gritava

*Quem tem peles para vender *

Um dia não sei porque eu fiz uma asneira e a minha tia disse-me que me dava ao homem das peles, não imagina o meu medo quando eu ouvia o pregão.

Depois de tinha o pregão da Varina.

* Sardinha fresca, olha a sardinha fresca. *

O Homem que vendia sal com o seu pregão

*Quem quer sal *

E por aí adiante. Como é bom recordar estas velhas tradições que com os seus pregões entoados em altas vozes faziam a alegria dos bairros de lisboa.

Muito obrigada por este poste.

Um beijinho

Beth/Lilás disse...

Teresa,
Pois o Brasil importou muitas coisas do modo de vida português e ainda hoje, vemos alguns pelas ruas.
Bom, né mesmo! A gente lembra tempos tão tranquilos e sem esta "nóia" dos dias atuais.
beijão

Anônimo disse...

nossa.. lambe-lambe... tinha um na porta do meu colegio... nunca + vi nenhum... beijo!!

Clecia disse...

Oi,querida, tudo bem? ! Obrigada pelas visitas e desculpe-me a demora em retribuir. Estava doente estes dias e por isso não deu para visitar os amigos. Gostei do post! Realmente são profissões antigas, mas por esse mundo afora ainda é possível encontrar uma ou outra. :) Espero que tenha um ótimo fim de semana!Bjos!

Anônimo disse...

Alguns desses nomes sao cariocas....hehehehhe.....

Tbem nao vi as fotos.....o que sera que esta acontecendo, sera minha conexao??????

beijos e fiquem com Deus

Beth/Lilás disse...

Oi, Barbrinha!
O problema é que eu deletei sem querer a montagem que havia feito antes, mas já recuperei-a agora e você poderá visualizá-la.
beijo garotinha